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PSB e Rede tomarão rumo diferente nos estados

"Nossa aliança não é verticalizada, não estabelece para a lógica dos estados a mesma lógica que temos no plano federal", disse Marina Silva em seminário da Rede em Brasília; São Paulo e Paraná são exemplos de onde não será possível as duas legendas caminharem juntas; "No Paraná, a Rede está apoiando a candidatura do PV, da deputada Rosane Ferreira, e o PSB está mantendo o mesmo processo de discussão que já estava com o PSDB"; em SP, a rede descarta chance de apoiar Alckmin; mas o PSB lhe dará palanque em troca de apoio num possível segundo turno sem o tucano Aécio Neves

BRASÍLIA, DF, 15.12.2013: SEMINÁRIO/REDE - Primeiro "seminário programático" da Rede com a presença da ex-ministra Marina Silva e o do Governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB/PE) que participou do debate sobre "Reforma do Estado" e "Fundamentos par (Foto: Romulo Faro)
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247 - A ex-ministra Marina Silva e o pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos disseram neste domingo que a aliança Rede - PSB não será imposta nos estados nas eleições de 2014.

A criadora do 'clandestino' Rede (não obteve registro no Superior Tribunal de Justiça – STJ) disse em coletiva em Brasília, que os dirigentes das legendas estarão livres para fazer coligações de modo a observar o melhor para as questões locais.

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"A nossa aliança não é verticalizada, não estabelece para a lógica dos estados a mesma lógica que temos no plano federal", disse Marina. Ela e o governador de Pernambuco participaram hoje do primeiro seminário programático da Rede, realizado em Brasília e que também teve a presença de caciques do PSB.

Marina citou São Paulo e Paraná como exemplos de onde provavelmente não será possível Rede e PSB caminharem juntos. "Em alguns casos, como do Paraná, a Rede está apoiando a candidatura do PV, da deputada Rosane Ferreira, e o PSB está mantendo o mesmo processo de discussão que já estava com o PSDB".

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Em São Paulo a ex-ministra descarta possibilidade de os adeptos da Rede darem apoio ao tucano Geraldo Alckmin no seu projeto de reeleição. Alckmin, contudo, deverá ter apoio do PSB de Eduardo Campos, que espera reciprocidade no seu palanque presidencial num possível segundo turno sem participação do senador Aécio Neves.

Apesar das explicações à imprensa, Marina, contudo, disse que a "estratégia" é priorizar a discussão do conteúdo programático da candidatura nacional. Daí, segundo ela, o direcionamento do projeto presidencial ajudará na composição das alianças locais. "O conteúdo não pode ser incoerente com a forma".

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Eduardo Campos concordou com a criadora da Rede acerca das peculiaridades regionais. "Problemas nos Estados o nosso partido dentro dele próprio já tem, imagina quando a gente soma os dois", disse em tom descontraído o presidenciável pernambucano.

O socialista, sem citar nomes, usou como parâmetro para dificuldades de alianças a conturbada relação do PT da presidente Dilma Rousseff com o PMDB do vice, Michel Temer.

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"Ora, há 90 dias (antes da aproximação com Marina Silva) estávamos em uma linha. Fizemos outra e hoje a gente tem muito menos problema do que eles que vivem juntos a todo tempo".

Eduardo procurou, mais uma vez, passar ideia de que Marina e a Rede também serão protagonistas no pleito que se aproxima. "Não precisamos ficar dando explicação um ao outro sobre posição que tomamos".

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