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Rede e PV aderem a manifesto que pede renúncia de Bolsonaro

Texto assinado por Haddad, Ciro, Dino e Boulos, além de presidentes de partidos, ganhou adesão de senadores, como Randolfe Rodrigues, e do presidente do PV, José Luiz Penna

Bolsonaro, Randolfe Rodrigues e José Luiz Penna (Foto: Agência Brasil | Governo de SP)
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247 - O manifesto assinado por diversas lideranças de partidos de esquerda e centro-esquerda pedindo a renúncia de Jair Bolsonaro ganhou a adesão de dois partidos: Rede e PV.

O texto já era assinado pelos presidenciáveis Fernando Haddad, Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Flávio Dino, governador do Maranhão (PCdoB), além de presidentes do PT, PSOL, PSB, PDT, PCB e PCdoB.

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Entrou como signatário o seguinte grupo de senadores: Randolfe Rodrigues, líder da oposição e da REDE, Weverton Rocha, líder do PDT, Veneziano Vital do Rego, líder do Bloco PSB/REDE/PDT/Cidadania, Fabiano Contarato, da REDE, e Rogério Carvalho, líder do PT. Além dos senadores, assinou também o manifesto o presidente do PV, José Luiz Penna.

Leia abaixo a íntegra do manifesto e a lista atualizada dos apoiadores:

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O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO

O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica. Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.

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Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.

Ao mesmo tempo, ao contrário de seu governo - que anuncia medidas tardias e erráticas - temos compromisso com o Brasil. Por isso chamamos a unidade das forças políticas populares e democráticas em torno de um Plano de Emergência Nacional para implantar as seguintes ações:

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-Manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos;

-Criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população;

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-Implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade;

-Suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise,

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-Proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e micro empresários;

-Regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renunciais fiscais, quando a economia for normalizada.

Frente a um governo que aposta irresponsavelmente no caos social, econômico e político, é obrigação do Congresso Nacional legislar na emergência, para proteger o povo e o país da pandemia. É dever de governadores e prefeitos zelarem pela saúde pública, atuando de forma coordenada, como muitos têm feito de forma louvável. É também obrigação do Ministério Público e do Judiciário deter prontamente as iniciativas criminosas de um Executivo que transgride as garantias constitucionais à vida humana. É dever de todos atuar com responsabilidade e patriotismo.

ASSINAM (por ordem alfabética):

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.

Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT.

Edmilson Costa, presidente nacional do PCB.

Fabiano Contarato - REDE.

Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT.

Flavio Dino, governador do estado do Maranhão.  

Guilherme Boulos, ex-candidato a Presidência pelo PSOL.

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT

José Luiz Penna, presidente do PV

Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.

Luciana Santos, presidenta nacional do PC do B.

Manuela D'Avila, ex-candidata a Vice-presidência (PCdoB)

Randolfe Rodrigues - Líder da Oposição e REDE no Senado.

Roberto Requião, ex-governador do Paraná.

Rogério Carvalho, líder do PT no Senado

Sonia Guajajara, ex-candidata à Vide-presidência (PSOL)

Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul

Veneziano Vital do Rego - Líder do Bloco PSB/REDE/PDT/CIdadania

Weverton Rocha - Líder do PDT no Senado

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