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Singer: PMDB devolveu racionalidade ao processo

O cientista político André Singer afirma em artigo neste sábado (15) que a Agenda Brasil, lançada por Renan Calheiros na última semana, "recoloca o PMDB no lugar que objetivamente lhe cabe na política nacional desde que esta se polarizou entre PT e PSDB: o centro do espectro"; "Visto em retrospecto, o movimento do centro peemedebista revela o "timing" típico da velha guarda, da escola de Tancredo Neves. Embora muita conversa deva ter corrido nos bastidores, aguardou-se com frieza a situação de Dilma chegar ao fundo do poço. Então, Michel Temer entrou em cena para dizer que a situação era grave e se propôs a reunificar o país. Agora se vê que a fala do vice-presidente da República provocou onda que foi desaguar na proposta de Renan", descreve

O cientista político André Singer afirma em artigo neste sábado (15) que a Agenda Brasil, lançada por Renan Calheiros na última semana, "recoloca o PMDB no lugar que objetivamente lhe cabe na política nacional desde que esta se polarizou entre PT e PSDB: o centro do espectro"; "Visto em retrospecto, o movimento do centro peemedebista revela o "timing" típico da velha guarda, da escola de Tancredo Neves. Embora muita conversa deva ter corrido nos bastidores, aguardou-se com frieza a situação de Dilma chegar ao fundo do poço. Então, Michel Temer entrou em cena para dizer que a situação era grave e se propôs a reunificar o país. Agora se vê que a fala do vice-presidente da República provocou onda que foi desaguar na proposta de Renan", descreve (Foto: Valter Lima)
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247 - O cientista político André Singer afirma em artigo publicado neste sábado (15) na Folha que a Agenda Brasil, lançada por Renan Calheiros na última semana, "recoloca o PMDB no lugar que objetivamente lhe cabe na política nacional desde que esta se polarizou entre PT e PSDB: o centro do espectro".

"Visto em retrospecto, o movimento do centro peemedebista revela o "timing" típico da velha guarda pessedista, da escola de Tancredo Neves. Embora muita conversa deva ter corrido nos bastidores, aguardou-se com frieza a situação de Dilma chegar ao fundo do poço, o que ocorreu entre a quarta e a quinta-feira da semana passada. A aprovação da PEC 443 na Câmara mostrara que o presidente da Câmara tinha força para encaminhar o impeachment. Então, Michel Temer entrou em cena para dizer que a situação era grave e se propôs a reunificar o país. Agora se vê que a fala do vice-presidente da República provocou onda que foi desaguar na proposta de Renan. Os historiadores dirão o quanto já estava costurado", diz.

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Sobre a Agenda Brasil, ele ressalta que "trata-se de fazer concessões à direita em troca de salvar o mandato da presidente". "A mandatária nem pestanejou. Aceitou de pronto a proposta conciliatória. Joaquim Levy passou de imediato a negociar ajustes (especialidade) na lista de medidas. Lula endossou mais do que depressa. Resta saber o que dirão o PSDB, a esquerda (assunto para a frente em formação) e as ruas. As manifestações de amanhã e quinta serão decisivas. Mas o PMDB cumpriu a missão do centro e devolveu racionalidade ao processo", complementa.

Na íntegra aqui

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