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Steve Bannon recebe Olavo de Carvalho e celebra Brasil à venda

Em um festival frívolo de clichês, troca de afagos e bravatas, o estrategista de extrema-direita americano Steve Bannon recebeu o guru do governo Bolsonaro Olavo de Carvalho em sua casa em Washington; um dia antes, Bannon havia jantado com Olavo na casa do escritor, em Virgínia; o flerte entre os dois extremistas tem nome: o interesse americano pela economia brasileira; "curioso sobre o Brasil", Bannon praticamente arguiu Olavo de Carvalho e perguntou sobre cultura, economia, China, Paulo Guedes e Bolsonaro; em clima de festa, Bannon celebrou o slogan do governo brasileiro: "Brasil, acima de tudo, Deus acima de todos"; "eu amei isso, amei isso", disse o assessor especial de Donald Trump

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247 - Em um festival frívolo de clichês, troca de afagos e bravatas, o estrategista de extrema-direita americano Steve Bannon recebeu o guru do governo Bolsonaro Olavo de Carvalho em sua casa em Washington. Um dia antes, Bannon havia jantado com Olavo na casa do escritor, em Virgínia. O flerte entre os dois extremistas tem nome: o interesse americano pela economia brasileira. "Curioso sobre o Brasil", Bannon praticamente arguiu Olavo de Carvalho e perguntou sobre cultura, economia, China, Paulo Guedes e Bolsonaro. Em clima de festa, Bannon celebrou o slogan do governo brasileiro: "Brasil, acima de tudo, Deus acima de todos". "Eu amei isso, amei isso", disse o assessor especial de Donald Trump. 

O clima do jantar teve a habitual prepotência daqueles que pensam saber tudo sobre um país (Olavo) e daqueles que desejam saber tudo sobre um país. A subserviência foi a tônica no discurso do guru que não quer ser guru, atendendo a todas as demandas do assessor de Trump que, por sua vez, manifestava fascínio com relatos e explicações tão assemelhadas aos clichês previamente decorados sobre o país no seio do ultra conservadorismo americano. 

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A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "no jantar, Bannon levanta perguntas, como se entrevistasse Olavo de Carvalho. O americano quer saber dos rumos do governo Bolsonaro e transparece preocupação com o quanto o "cara de Chicago" pode atrapalhar o avanço de uma agenda nacionalista no País. O "cara de Chicago" é o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os planos de privatização de Guedes, que é oriundo da escola neoliberal do Departamento de Economia da Universidade de Chicago, vão de encontro a pontos defendidos por Bannon. Uma das fricções é a relação do Brasil com a China, criticada abertamente pelo filósofo brasileiro e por Bolsonaro. O presidente já defendeu em alguns momentos a tese de que os chineses estão "comprando o Brasil". A China também foi assunto do grupo de Olavo no Departamento de Estado americano."

Segundo a matéria, "para falar sobre o Brasil, Olavo de Carvalho se reveza na fala com Gerald Brant, executivo do mercado financeiro em Nova York, responsável pela ponte com Bannon. Brant diz, como alguém que atua no setor, que a Bolsa de Valores tem reagido bem ao governo eleito: "O mercado ama o Bolsonaro". Bannon rebate: "O mercado financeiro ama o capitão Bolsonaro, mas eles amam mais a Escola de Chicago", e pergunta se Olavo conseguiria exercer influência sobre o ministro da Economia. O filósofo faz sinal negativo com a cabeça."

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O jornal ainda destaca o fascínio de Bannon com o slogan bolsonarista: "ao ouvir que Bolsonaro é um patriota e saber do slogan de governo, "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", Bannon avalia: "Eu amei isso, amei isso"."

 

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