Temer desiste de demitir ministros que virarem réus
Próximo de se tornar, ele próprio, denunciado por crimes PGR (Procuradoria-Geral da República), Michel Temer resolveu recuar em sua decisão de demitir ministros que também forem alvos de denúncia; na prática, temer está acabando com a "linha de corte" que estabeleceu com a revelação das delações da empreiteira Odebrecht, que previa o afastamento temporário de integrantes da Esplanada que fossem denunciados; situação que, em breve, deve afetar dois de seus principais aliados, os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil); ganhou força no Palácio do Planalto a posição de que o peemedebista não deverá afastar esses ministros, uma vez que o próprio Temer adotou o discurso de que a PGR age politicamente ao investigar os relatos da JBS
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247 - A "linha de corte" de Michal Temer para tirar um ministro denunciado por corrupção, que já era baixa, deve se tornar simplesmente inexistente.
Diante da expectativa de que será denunciado nos próximos dias pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por crimes citados na delação da JBS, Temer estuda manter no governo ministros que também forem alvos de denúncia.
Pouco antes das delações da Odebrecht virem à tona, Temer estabeleceu que previa o afastamento temporário de integrantes da Esplanada que fossem denunciados.
Ganhou força no Palácio do Planalto a posição de que Temer não deverá afastar esses ministros, uma vez que o próprio Temer adotou o discurso de que a PGR age politicamente ao investigar os relatos do empresário Joesley Batista e de outros executivos do grupo.
Desde a revelação das acusações feitas contra Temer pela JBS, o presidente e seus aliados passaram a enfrentar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmando que ele atua para "desestabilizar o governo" e a classe política de maneira geral.
As informações são de reportagem de Bruno Boghossian na Folha de S.Paulo.
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