Temer desiste de suspender inquérito no STF
Rejeitado por 92% dos brasileiros e investigado por atos de corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça, Michel Temer recuou e desistiu de pedir ao Supremo Tribunal Federal a suspensão das investigações abertas contra ele pelo ministro Edson Fachin; decisão foi tomada depois que Fachin determinou só enviar o caso para o pleno da STF após realização de perícia da Polícia Federal na gravação em que Temer avaliza ao empresário Joesley Batista a compra do silêncio de Eduardo Cunha na cadeia, entre outros crimes; julgamento do recursos ocorreria na quarta-feira, mas foi suspenso
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(Reuters) - A defesa do presidente Michel Temer comunicou nesta segunda-feira ao gabinete do ministro relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, que não vê mais necessidade de julgamento do pedido de suspensão do inquérito que corre contra o presidente.
Diante da decisão de Fachin de só enviar o caso para o pleno da Supremo Tribunal Federal após realização de perícia, os advogados de Temer informaram que não veem a necessidade de suspender o inquérito.
Eles haviam protocolado no Supremo uma petição pela suspensão do inquérito até que fosse realizada uma perícia em áudio de conversa entre o presidente e o empresário da JBS Joesley Batista, parte do inquérito.
Também comunicaram a contratação de uma perícia particular, que constatou “pontos de obscuridade” na gravação.
“Nós fizemos agora um pedido dizendo o seguinte: já que nós temos agora o resultado de um trabalho que a gente confia, nós queremos agora que esse inquérito se ultime o mais rapidamente possível”, disse o advogado Gustavo Guedes, que trabalha na defesa de Temer.
“Petição informando que nos sentimos atendidos com o deferimento da perícia, era esse o nosso pedido, e que juntando o laudo novo que nós contratamos, nós agora queremos que esse inquérito se encerrasse. Que o inquérito finalize o mais rapidamente possível”, disse o advogado.
(Por Maria Carolina Marcello)
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