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Vaccarezza rebate críticas e se diz defensor de Dilma

"Diferentemente de alguns, que muitas vezes votam contra o governo escudados por posição de corporações ou por ideias que dizem que são princípios, eu faço parte da linha de defesa da Dilma e do PT, aliás, faço, fiz e vou continuar fazendo. Então não fico com medo de enfrentar posições difíceis", garantiu o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que coordena o Grupo de Trabalho da Reforma Política na Câmara

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Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Depois de um fim de semana tenso, no qual o Diretório Nacional do PT chegou a discutir uma moção contra sua permanência na coordenação do Grupo de Trabalho da Reforma Política na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (SP) disse nesta quarta-feira (24) que está "confortável" no cargo. O deputado lembrou que a moção foi derrotada por 43 votos a 27 e que a ampla maioria do diretório rejeitou a oposição a seu nome.

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As reações contra Vaccarezza se acirraram depois que ele disse que as propostas aprovadas pelo grupo da reforma política não valerão para 2014.  Ainda no fim de semana a bancada do PT na Câmara chegou a divulgar nota dizendo que as posições de Vaccarezza não representam a posição do partido.

"Diferentemente de alguns, que muitas vezes votam contra o governo escudados por posição de corporações ou por ideias que dizem que são princípios, eu faço parte da linha de defesa da (presidenta) Dilma e do PT, aliás, faço, fiz e vou continuar fazendo. Então não fico com medo de enfrentar posições difíceis", garantiu.

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Vaccarezza disse ainda que foi convidado para ser coordenador do grupo. "Eu não me ofereci, eu não disputei com ninguém para ser coordenador do grupo. Eu não me articulei, eu fui convidado para uma coisa que muito me honra e acho que tem uma parte de reconhecimento do trabalho que nós fizemos aqui na Casa", disse.

O deputado lançou hoje uma comunidade virtual para discutir e receber sugestões da sociedade sobre a reforma política dentro do portal e-Democracia da Câmara dos Deputados.

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Desta vez, vai

Apesar de várias tentativas frustradas de avançar em uma proposta de reforma política, o coordenador do grupo de trabalho sobre o assunto na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) garantiu nesta quarta-feira (24) que "desta vez vai ter votação da reforma política".O otimismo, segundo ele, se deve ao sentimento de que com os recentes protestos houve uma mudança no Brasil. Na avaliação do deputado, dois temas devem esquentar o debate em torno da proposta que será construída: financiamento público de campanha e sistema eleitoral.

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Depois de enfrentar resistência dentro do próprio PT para coordenar as discussões, Vaccarezza adotou hoje um tom conciliador. Para ter sucesso no trabalho ele disse que não pode se basear em ideias que "deram errado no passado" e defendeu que o grupo foque no "bom-senso" e na busca do consenso entre a maioria.

"Não vou me basear em posições, fórmulas e métodos que deram errado. O que é errado? Querer enquadrar a sociedade num pensamento único ou numa ideia fixa só porque alguém acha que é melhor. Eu tenho posição pelo voto em lista e o financiamento público. Agora, se eu enquadrar o debate do grupo a essas posições, não vai andar", disse.

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Para aproximar a população dos debates, o deputado lançou hoje uma comunidade virtual para discutir e receber sugestões da sociedade sobre a reforma política dentro do portal e-Democracia da Câmara dos Deputados.

Por meio dessa ferramenta, que também está em uso pela Câmara em outras discussões, como na do Marco Civil da Internet e na do Estatuto da Pessoa com Deficiência, qualquer cidadão pode acompanhar as discussões e até interferir na redação do texto, já que há como sugerir mudanças gerais ou pontuais em parágrafos, artigos e incisos da proposta.

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"Todas as sugestões vão ser consideradas e, mais do que isso, vão fazer parte do debate da reforma política. Eu tenho dito que esta reforma não é a reforma dos políticos, é a reforma da sociedade", ressaltou Vaccarezza.

O Grupo de Trabalho da Reforma Política na Câmara tem 90 dias para entregar uma proposta final para uma reforma política e, segundo Cândido Vaccarezza, ao final dos trabalhos devem ser propostos três projetos: um de lei ordinária, um de lei complementar e uma proposta de emenda à constituição.

Para dar celeridade à tramitação da proposta Vaccarezza pretende ouvir os senadores para que o texto votado na Câmara já contemple sugestões do Senado.

 

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