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Brasília

Braço direito de Bolsonaro que trocou mensagens sobre golpe militar com Allan dos Santos, Mauro Cesar Barbosa Cid é exonerado

A dispensa do militar conta desde 31 de dezembro de 2022

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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247 — O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, considerado braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi exonerado nesta quinta-feira, 5. A dispensa do militar conta desde 31 de dezembro de 2022, informa matéria do G1.

O militar trocou mensagens com o blogueiro Allan dos Santos, foragido da justiça brasileira, sobre intervenção militar. As mensagens foram obtidas pela Polícia Federal durante investigações sobre o financiamento de manifestações antidemocráticas, conforme consta no depoimento do militar e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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Segundo o depoimento, em abril de 2022, Allan enviou a Cid uma mensagem sugerindo a necessidade de intervenção militar, e o militar respondeu: “Já te ligo”. Cid diz acreditar que não fez a ligação para o blogueiro.

Em 31 de maio, em outra mensagem, o blogueiro enviou um link com reportagem sobre grupos denominados Antifas, diminutivo para antifascistas. E, no dia seguinte, o militar respondeu classificando o grupo como “guerrilheiros terroristas”, dizendo ainda que “estamos voltando para 68, mas, agora, com apoio da mídia”. Na mensagem, Allan dos Santos afirma que “as FFAA [Forças Armadas] precisam entrar urgentemente”, e o militar respondeu: “Opa”.

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Em 1968, o AI5 foi instituído, estabelecendo a perda de mandatos de parlamentares que fossem contrários à ditadura militar, intervenções em cidades e estados e a suspensão de direitos democráticos que culminaram em tortura praticada por militares.

O militar alegou que sua resposta, “Opa”, não estava relacionada com as mensagens anteriores de Allan dos Santos e que se trata de uma saudação, como um “bom dia”.

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Em outro trecho do depoimento, Cid alegou que o chamado “gabinete do ódio” “não existe” e que “conhece esse termo pela mídia”. Sobre Allan, alegou que, “como jornalista, ele tem uma visão mais radical da conjuntura política brasileira”. Ele também alegou que nunca manifestou a ideia de que as Forças Armadas são um poder moderador.

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