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Brasília

BRB investe em tecnologia para ficar mais competitivo

O Banco de Brasília (BRB) investiu cerca de R$ 200 milhões em projetos para renovação da estrutura tecnológica e melhoria no atendimento aos clientes. Todas essas transformações tecnológicas, no entanto, fizeram com que os indicadores de rentabilidade do 1º semestre de 2014 apresentassem redução

O Banco de Brasília (BRB) investiu cerca de R$ 200 milhões em projetos para renovação da estrutura tecnológica e melhoria no atendimento aos clientes. Todas essas transformações tecnológicas, no entanto, fizeram com que os indicadores de rentabilidade do 1º semestre de 2014 apresentassem redução (Foto: Leonardo Araújo)
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Aline Farias, da Agência Brasília - O Banco de Brasília (BRB) está passando por uma virada tecnológica que promete agilizar os serviços para os atuais 680 mil clientes e tornar a instituição mais competitiva. Segundo a diretoria, são quatro grandes projetos que vêm sendo implementados desde o final do ano passado, um investimento de cerca de R$ 200 milhões.

"A gente já está começando a ver as mudanças. Neste mês tivemos uma estabilidade do sistema de 98,9%, sem quedas. Nos últimos três meses, nos dias de pagamento, quando o movimento é mais intenso, não tivemos ocorrência de problemas, tivemos boa estabilidade", comemorou o vice-presidente da instituição, Humberto Coelho.

Entre as mudanças, estão a migração para a plataforma IBM, utilizada pelos 100 maiores bancos do Brasil, e a concentração de dados em uma base única. "Com essa plataforma, é mais fácil encontrar profissionais no mercado", frisou Coelho.

Os investimentos diretamente visíveis aos clientes englobam a troca das máquinas de autoatendimento e um multicanal, que é um sistema integrado de relacionamento, tornando o sistema banknet (pela internet), mais ágil e seguro, inclusive, em redes móveis, como as de smartphones e tablets.

"Hoje, usamos máquinas de autoatendimento geração 3 e vamos passar a ter a 7. Com isso, por exemplo, depósitos passarão a ser on-line e o dinheiro que é depositado será redistribuído automaticamente aos outros caixas eletrônicos. Isso é economia para o banco e comodidade para o cliente, porque o dinheiro não irá demorar a cair na conta", detalhou o vice-presidente do BRB. Ele informa que o edital para a compra das máquinas deve sair até o final deste mês.

Para dar conta de tantas transformações tecnológicas, o BRB também está investindo em pessoal e, segundo Humberto Coelho, o banco contratará 30 analistas em TI, aprovados no último concurso público. "Essas pessoas já vêm com expertise do mercado e ainda passarão por treinamento no banco. Elas poderão atuar, também, no datacenter, na Cidade Digital, em breve", disse. Com essas contratações, o BRB começa a substituir funcionários de TI que são terceirizados.

Todas essas transformações tecnológicas fizeram com que os indicadores de rentabilidade do BRB do 1º semestre de 2014 apresentassem redução, com relação ao mesmo período do ano passado. "O aumento na expansão física e o aumento de investimentos em TI consumiram mais recursos do BRB e, ao consumir mais recursos, tivemos queda de rentabilidade. No 1º semestre de 2013, tínhamos R$ 113 milhões e agora, R$ 83 milhões", explicou o vice-presidente de Finanças, Crédito, Pessoas e RI do BRB, Sérgio Nazaré. Desde o ano passado, foram inauguradas oito novas agências, totalizando 119.

Os dados fazem parte dos resultados do 1º semestre de 2014, divulgados pelo BRB na última semana. Outros números também soam positivo para a instituição, com destaque para o crédito imobiliário e agronegócios. "O crédito imobiliário é a carteira que mais cresce no BRB, com média de 40% de crescimento nos últimos cinco semestres", comentou Sérgio Nazaré. Com relação ao agronegócio, ele destaca que fechou o semestre em R$ 376 milhões de crédito.

"Este é o esforço do BRB em diversificar sua carteira de crédito, aproveitando-se de oportunidades de mercado e reduzindo a dependência em relação à carteira do GDF", observou Sérgio.

Outro dado importante, citado pelo vice-presidente de Finanças do BRB, é o índice de Basileia, cujo objetivo é fazer com que bancos tenham capital suficiente para aguentar riscos de perda inerentes à atividade bancária.

"No ano passado fechamos com 12,69% e agora, em 13,24%. Com a publicação de uma nova circular do Banco Central, em 20 de agosto, calculamos que nosso índice de Basileia deve beirar os 16% até o fim do ano. Com isso, já autorizamos a nossa rede a trabalhar novas concessões de crédito, com prazos de até 90 meses, tanto para pessoa física quanto para jurídica. Assim, vamos disponibilizar mais um bilhão em crédito daqui para o final do ano", disse Sérgio Nazaré.

Outra novidade no banco este ano foi ter ganho, em leilão, o direito de processar os benefícios do INSS no DF pelos próximos cinco anos, a contar de janeiro de 2015. "Com isso teremos mais 3 mil clientes por mês, o que dá um total de 180 mil novos clientes nos próximos cinco anos", concluiu o diretor de Finanças da instituição.

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