CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasília

Câmara aprova texto base do projeto de recuperação fiscal dos estados

Após um mês de tramitação, a base do governo conseguiu vencer a obstrução da oposição e aprovou nesta terça-feira na Câmara dos Deputados o texto base do projeto que trata da recuperação fiscal dos estados superendividados; aprovado por 301 votos a favor, 127 contra e sete abstenções, o projeto permite que estados com alto endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos, desde que atendam contrapartidas constantes da proposta; após esse período, os estados voltam a quitar seus débitos, mas ainda com parcelas reduzidas; "Nenhum estado é obrigado a aderir. O Rio de Janeiro não tem alternativa. Se não aderir, o que vem depois ninguém sabe", disse o relator do projeto, deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ)

Após um mês de tramitação, a base do governo conseguiu vencer a obstrução da oposição e aprovou nesta terça-feira na Câmara dos Deputados o texto base do projeto que trata da recuperação fiscal dos estados superendividados; aprovado por 301 votos a favor, 127 contra e sete abstenções, o projeto permite que estados com alto endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos, desde que atendam contrapartidas constantes da proposta; após esse período, os estados voltam a quitar seus débitos, mas ainda com parcelas reduzidas; "Nenhum estado é obrigado a aderir. O Rio de Janeiro não tem alternativa. Se não aderir, o que vem depois ninguém sabe", disse o relator do projeto, deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) (Foto: Romulo Faro)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - repórteres da Agência Brasil

Após um mês de tramitação, a base aliada do governo conseguiu vencer a obstrução da oposição e aprovou hoje (18) no plenário da Câmara dos Deputados o texto base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 343/17, que trata da recuperação fiscal dos estados superendividados. Ainda falta votar os destaques.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O projeto, aprovado por 301 votos a favor, 127 contra e sete abstenções, permite que estados com alto endividamento alta e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos, desde que atendam contrapartidas constantes da proposta. Após esse período, os estados voltam a quitar seus débitos, mas ainda com parcelas reduzidas.

Em troca dessa suspensão das dívidas, os estados terão que elevar a alíquota de contribuição previdenciária de servidores (ativos e aposentados) de 11% para, no mínimo, 14%. Está previsto ainda o congelamento de reajuste dos servidores públicos e a restrição à realização de concursos públicos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A recuperação valerá para os estados que estão com grave situação fiscal, com mais de 70% do orçamento comprometidos com gasto de pessoal e serviço da dívida; dívida maior que a receita e caixa disponível menor que as despesas. Estão nessa situação, especialmente, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

"O estado tem que querer, tem que acreditar na recuperação fiscal. Nenhum estado é obrigado a aderir. O Rio de Janeiro não tem alternativa. Se não aderir, o que vem depois ninguém sabe", disse o relator do projeto Pedro Paulo (PMDB-RJ).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os estados também terão que reduzir incentivos tributários, privatizar empresas estatais que prestam serviços financeiros, de energia e saneamento, além de outras medidas de corte de gastos.

"Esse projeto não ajuda o Rio [de Janeiro], não ajuda Minas [Gerais] e não ajuda o Rio Grande do Sul. Não ajuda nenhum estado brasileiro. É contra os trabalhadores", disse o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Contrapartidas

Antes do início da votação, os deputados rejeitaram um requerimento do PT que pedia preferência na votação de uma emenda substitutiva global do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Segundo o deputado Afonso Florence (PT-BA), a proposta do partido retirava a obrigação de privatização das empresas estatais, além das demais contrapartidas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Em vez de praticar esse arrocho, o nosso substitutivo autoriza os estados a apresentar ao governo federal uma proposta de ajuste fiscal que será definida entre o governador e a assembleia legislativa, diferente do projeto aqui que obriga os deputados a pagarem a conta. Sem obrigatoriedade de arrocho e desmonte do estado", afirmou.

O vice-líder do governo, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), defendeu o projeto aprovado e disse que a oposição estava apostando no "quanto pior, melhor". "Essa é a lei de falência dos estados. É inacreditável essa campanha contra", disse.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO