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Brasília

Câmara propõe aos próprios deputados megaferiado de Páscoa com duração surpreendente

Além do feriado da Semana Santa, parlamentares se dedicarão a costuras políticas em seus estados na semana que vem, a última antes do fechamento da "janela partidária"

Câmara dos Deputados (Foto: Divulgação (Câmara dos Deputados))
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InfoMoney - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fechou acordo com líderes partidários para prolongar o “feriadão” da Páscoa. A partir de quarta-feira (27), a ideia é que os parlamentares entrem em uma espécie de “recesso informal”, sem atividades legislativas pelo menos até o dia 8 de abril.

Além do feriado religioso da Semana Santana, entre sexta-feira (29) e domingo (31), os deputados estarão concentrados, principalmente na semana que vem, no fim da período da chamada “janela partidária” que antecede o período eleitoral.

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De acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vereadores e deputados que desejam concorrer a algum cargo nas eleições de 2024 têm até o dia 5 de abril para trocar de partido sem prejuízo de seus mandatos. Este também é o prazo para que todo cidadão que for participar do pleito como candidato esteja filiado a uma legenda.

Esforço concentrado - Para viabilizar um “superferiadão” de 11 dias na Câmara, a ideia de Lira e dos líderes partidários é realizar um “esforço concentrado” no início desta semana para votar projetos considerados prioritários.

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Na terça-feira (26), devem ser votados os textos da Lei de Falências (que desburocratiza e acelera o processo de extinção de empresas) e do Devedor Contumaz (que reduz o prazo de pagamento de multas e tributos atrasados).

É possível que a análise das propostas se estenda até quarta-feira (27). Nos últimos dias, os deputados aprovaram projetos como o Paten (Programa de Aceleração da Transição Energética), a reforma do ensino médio e o PL das “saidinhas” de presos.

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Existe também a expectativa de debates sobre mudanças no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) − pauta defendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que enfrenta resistências de parlamentares.

Outro tema que precisará ser deliberado pelo plenário é a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.

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O recesso “oficial” - Oficialmente, o recesso parlamentar está previsto no artigo 57 da Constituição Federal. Ao todo, são 55 dias de paralisação dos trabalhos, distribuídos entre o início e o meio do ano. O recesso parlamentar do início do ano começa em 23 de dezembro e vai até 1º de fevereiro. No meio do ano, a parada é entre os dias 17 a 31 de julho.

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