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Brasília

STF conclui julgamento e declara orçamento secreto inconstitucional

Placar terminou em 6 a 5. Voto decisivo foi de Ricardo Lewandowski, que formou maioria pelo entendimento da relatora Rosa Weber

Rosa Weber, Lula e Arthur Lira (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Rosinei Coutinho/SCO/STF | Valter Campanato/Agência Brasil | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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247 - Por 6 votos a 5, o STF decidiu pela inconstitucionalidade do chamado orçamento secreto. O julgamento foi retomado nesta segunda-feira (19) com o voto do ministro Ricardo Lewandowski, que acompanhou a relatora, Rosa Weber, e foi decisivo, formando a maioria no plenário. Em seguida, votou Gilmar Mendes, encerrando o julgamento.

As ações julgadas pelo STF foram apresentadas por quatro partidos: PV, PSOL, PSB e Cidadania.

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A posição de Lewandowski consolidou a maioria no sentido de que a falta de transparência do orçamento secreto viola a Constituição. Lewandowski afirmou em seu voto que, apesar dos esforços, o Congresso não conseguiu se adequar às exigências, aos parâmetros constitucionais de transparência.

Na última sexta-feira (16), o Congresso Nacional aprovou um projeto de resolução para redistribuir os recursos das emendas de relator conforme o tamanho das bancadas partidárias da Câmara e do Senado. Na prática, as mudanças acabaram com o sigilo das emendas.

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No mesmo dia, Lewandowski havia dito que as alterações aprovadas pelo Congresso atende a preocupações externadas por ministro da Corte.

"Paralisamos [o julgamento] em homenagem ao Congresso. Agora, temos uma resolução e certamente levaremos essa resolução em consideração no julgamento", afirmou. "Muito daquilo proposto pela resolução atendia preocupações dos ministros ventiladas no julgamento", acrescentou.

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Na semana passada, nove ministros haviam apresentado seus votos, deixando o placar em 5 a 4. Acompanharam totalmente o voto de Rosa Weber os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Nesta segunda, Gilmar entendeu que as ações apresentadas são parcialmente procedentes.

O ministro André Mendonça divergiu parcialmente da relatora, assim como Alexandre de Moraes. O ministro Nunes Marques também divergiu de Rosa Weber e votou pela rejeição das ações por questões processuais. Dias Toffoli estabeleceu critérios ainda mais específicos para as emendas do orçamento secreto, além da transparência e proporcionalidade.

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