DCM: proibir leitura na Papuda é ato de horror
Decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que limita a duas horas diárias o acesso a livros na penitenciária da Papuda, é uma "violência do Estado", que deveria ser combatida pelos meios de comunicação, segundo análise do jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo. "Que idiota estabeleceu aquela regra? E por que os editores do Estadão – e todos os demais que replicaram a perda das “regalias” – não denunciaram esta violência do Estado?", questiona



Por Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo
Está no site do PSDB de São Paulo: “Mensaleiros presos na Papuda perdem regalias”.
É a reprodução, bovina e automática, de um texto do Estadão.
Bem, quais as regalias?
A resposta mostra, ao mesmo tempo, a estupidez do Estadão e o desapreço que existe no Brasil pelo hábito da leitura.
A grande regalia subtraída é, acredite, poder ler. Segundo o Estadão, os presos do PT agora só poderão ler duas horas por dia, e na biblioteca.
Isso quer dizer que os presos na Papuda – não estou falando de Dirceu e Delúbio – estão submetidos a um regime no qual lhes é proibido ler além de duas horas, e não na cela.
Não se incentiva a leitura. Ela é cerceada como uma coisa má.
Que idiota estabeleceu aquela regra? E por que os editores do Estadão – e todos os demais que replicaram a perda das “regalias” – não denunciaram esta violência do Estado?
(continue lendo no Diário do Centro do Mundo)
O conhecimento liberta. Saiba mais
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247