De Erika para Moro: grupo criminoso foi a farsa que você chefiava
"Moro está perdido em sua narrativa. Disse que parte do que foi divulgado pelo @TheInterceptBr ele pode, eventualmente, ter dito. Ou seja, ele não nega o conteúdo dos diálogos", afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF). "Moro classifica a Vaza Jato de 'grupo criminoso estruturado'. 'Grupo criminoso estruturado' foi a farsa a jato que vc chefiava!", disse
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247 - A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) criticou a fala do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que foi ao Senado nesta quarta-feira (19) para discursar sobre a troca de mensagens com procuradores da Operação Lava Jato - quando era juiz, Moro tentou orientar as investigações do MPF-PR.
"Moro está perdido em sua narrativa. Disse que parte do que foi divulgado pelo @TheInterceptBr ele pode, eventualmente, ter dito. Ou seja, ele não nega o conteúdo dos diálogos. #RatoMoroTaMelindrado", disse a parlamentar no Twitter. "Moro classifica a Vaza Jato de 'grupo criminoso estruturado'. 'Grupo criminoso estruturado' foi a farsa a jato que vc chefiava!", afirmou.
"Moro diz que evidente perseguição contra @LulaOficial e o @ptbrasil, confirmada pelos diálogos com Dallagnol, não tem nenhum desvio legal ou ético. Só se for nos parâmetros inescrupulosos de parcialidade e imoralidade da Farsa Jato!", continuou.
Segundo a congressista, a divulgação das trocas de mensagens não tem o objetivo de "desmoralizar Moro e o combate à corrupção". "Quem desmoralizou a operação foi a parcialidade e partidarismo. A Farsa Jato usurpou a Justiça e o Estado de Direito para fazer uma caçada política e eleitoral contra Lula e o PT", complementou.
Erika afirmou que o "'herói midiático contra a corrupção' até hoje não disse uma palavra sobre o envolvimento da família Bolsonaro com os milicianos que assassinaram covardemente a vereadora Marielle". "Falava tanto quando era juiz e, agora, que é político se cala?", questionou.
Segundo Moro, um "grupo criminoso" acessou a troca de mensagens dele com procuradores e cometeu uma "baixeza" para "minar os esforços anticorrupção". "Fiquei surpreendido pelo nível de vilania", complementou.
O titular da pasta criticou o que chamou de "sensacionalismo exarcebado" e também se queixou do site Intercept Brasil, que divulgou a troca de mensagens dele com procuradores. "O veículo não me consultou, violando uma regra básica do jornalismo", disse.
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