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Brasília

Ex-governador do DF, Joaquim Roriz tem Alzheimer em estágio grave, diz laudo

Quatro vezes governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, 81 anos, não tem mais saúde mental para compreender o mundo que o cerca; é o que aponta laudo do Instituto de Medicina Legal, da Polícia Civil do DF; o resultado revela o diagnóstico de "síndrome demencial, de etiologia mista, Alzheimer e vascular (CID1O F00.2 e F01.9), em estágio grave, com intensa repercussão sobre sua autonomia"; ex-governador tem passado político turbulento, sendo alvo de duas operações: Caixa de Pandora e Aquarela

Quatro vezes governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, 81 anos, não tem mais saúde mental para compreender o mundo que o cerca; é o que aponta laudo do Instituto de Medicina Legal, da Polícia Civil do DF; o resultado revela o diagnóstico de "síndrome demencial, de etiologia mista, Alzheimer e vascular (CID1O F00.2 e F01.9), em estágio grave, com intensa repercussão sobre sua autonomia"; ex-governador tem passado político turbulento, sendo alvo de duas operações: Caixa de Pandora e Aquarela (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - Quatro vezes governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, 81 anos, não tem mais saúde mental para compreender o mundo que o cerca. É o que aponta laudo do Instituto de Medicina Legal, da Polícia Civil do DF, a que a coluna Eixo Capital, do Correio, teve acesso.

O resultado revela o diagnóstico de "síndrome demencial, de etiologia mista, Alzheimer e vascular (CID1O F00.2 e F01.9), em estágio grave, com intensa repercussão sobre sua autonomia".

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O exame foi feito para avaliar se o ex-governador tem compreensão da denúncia de corrupção que pesa contra ele. A resposta foi "não".

Os peritos tiveram uma conversa com a mulher do ex-governador, dona Weslian Roriz, casada com ele há quase 60 anos.

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A doença começou a se agravar há oito anos, mas piorou muito desde 2015. Roriz foi visto chorando pelos cantos, impaciente, muitas vezes sem reconhecer pessoas próximas da família, como filhas e netos, e a própria casa.

Há três anos, Roriz passou por uma cirurgia na coluna em São Paulo, quando começou a usar bengala e depois cadeira de rodas por causa da dor.

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Dona Weslian contou à perícia do Instituto de Medicina Legal (IML) que o ex-governador não consegue usar o telefone, ler, escrever, não tem passatempos, não participa de atividades na comunidade, não executa sequer tarefas domésticas simples e não consegue manter seus cuidados pessoais de forma autônoma. Ela informou, ainda, que Roriz chama por familiares que já morreram.

Operação Aquarela

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Na vida política, Roriz tem um passado turbulento. Em 2006, ele se elege senador, mas renuncia no ano seguinte após se envolver em um escândalo, que tem como pivô o Banco de Brasília (BRB), com a deflagração da Operação Aquarela. Roriz era acusado de utilizar o BRB para desviar recursos de contratos públicos e atender a interesses privados. Dentre algumas das irregularidades estava a dispensa ilegal de processo licitatório. Na época, o banco era presidido por Tarcísio Franklim, que foi preso, mas, em 2012, foi absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) à condenação de 12 anos de reclusão.

Outra ação envolvendo Roriz, ainda no âmbito daquela operação foi a repactuação de uma dívida da empresa WRJ Engenharia, autorizada pelo banco. O débito era consequência de um empréstimo para a construção do Edifício Monet, em Águas Claras. Segundo a operação, Roriz mais três filhas - a deputada federal Jaqueline Roriz (PRTB), a distrital Liliane Roriz (PRTB) e Weslliane Roriz, além do seu neto Rodrigo Domingos Roriz, teriam recebido 12 apartamentos, em troca da repactuação da dívida. Roriz só poderá voltar à carreira política em 2023, aos 87 anos.

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Operação Caixa de Pandora

Em 2009, a Polícia Federal deflagra a Operação Caixa de Pandora, que desmantelou o esquema conhecido como 'mensalão do DEM'. Tratava-se de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Segundo o ex-policial e delator do esquema, Durval Barbosa, Jaqueline Roriz, filha de Joaquim Roriz, e o seu marido, Manoel Neto, receberam propina de R$ 50 mil e, em troca, apoiaram, em 2006, a candidatura de Arruda, pelo DEM, ao GDF.

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Em consequência da operação, Arruda ficou atrás das grades de fevereiro a abril de 2010 – foi o primeiro governador a ficar preso na história do País. No entanto, a denúncia contra ele foi remetida à primeira instância e pode não haver tempo suficiente para Arruda ser considerado pela Justiça Eleitoral como "ficha-suja".

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