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Brasília

Flávio Bolsonaro abriu as portas do BNDES para dono da Precisa, empresa investigada pela CPI

O filho de Jair Bolsonaro participou de uma videoconferência com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, de quem é amigo, e com Francisco Maximiano, que representava a empresa Xis Internet Fibra. Maximiano também é dono da Precisa Medicamentos, investigada pela CPI da Covid pela compra suspeita da vacina Covaxin

BNDES, logo da Precisa Medicamentos e o senador Flávio Bolsonaro (Foto: ABr | Reprodução)
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247 - O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) abriu as portas do governo federal em pelo menos uma ocasião para Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa que tem um contrato de venda da vacina indiana Covaxin para o Ministério da Saúde investigado pela CPI da Covid. O parlamentar participou, em 13 de outubro de 2020, de uma videoconferência com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, de quem é amigo, e com Maximiano, que representava formalmente outra das empresas dele, a Xis Internet Fibra. A informação foi publicada por Veja.

Por meio de sua assessoria, o BNDES não quis informar o motivo de o senador ter participado da reunião. "Conforme indica a publicação transparente da agenda no site do BNDES, o senador Flávio Bolsonaro participou da reunião", disse. A reunião constou da agenda oficial do BNDES. 

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À revista, o banco destacou que "o presidente Gustavo Montezano se reuniu em 13/10/2020 com executivos da XIS Internet Fibra, que buscavam alternativas de financiamento para seus investimentos". 

"Após esse encontro virtual, ocorreu nova reunião da equipe técnica do banco para explicação mais detalhada das alternativas de apoio ao setor de telecomunicações, a qual não contou com a participação do presidente Montezano ou do senador. Não ocorreu nenhuma contratação do BNDES com a XIS Internet Fibra e nem existe trâmite para isso atualmente", afirmou.

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Investigação

Senadores da CPI da Covid investigam a Precisa no processo de tentativa de importação da vacina indiana Covaxin. O imunizante foi o mais caro adquirido pela gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, ao custo de US$ 15 por dose. 

A compra superfaturada foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

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O servidor Luis Ricardo, chefe de importação do Departamento de Logística da pasta da Saúde, disse ao Ministério Público Federal (MPF) que foi pressionado a agilizar a liberação da vacina. Ele e o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), seu irmão, depõem na tarde desta sexta-feira (25) na CPI.

O deputado disse ter enviado as mensagens encaminhadas a um secretário de Bolsonaro com os alertas de uma possível corrupção na pasta.

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