GDF tenta consenso com professores em greve
O governo do Distrito Federal emitiu nota dizendo ter recebido "pela décima-segunda vez representantes sindicais dos professores para a tentativa de um acordo para por fim à greve de parcela da categoria"; na reunião, o executivo afirmou ter reiterado cinco proposta, dentre elas o pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias a todos os servidores públicos do Distrital Federal, que beneficiará os professores que representam cerca de um terço do total; outra é o pagamento da reposição dos dias parados ocorrerá de acordo com a reposição das aulas, mês a mês
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Brasília 247 - O governo do Distrito Federal emitiu nota dizendo ter recebido "pela décima-segunda vez representantes sindicais dos professores para a tentativa de um acordo para por fim à greve de parcela da categoria".
Na reunião, o executivo afirmou ter reiterado as seguintes propostas:
1. Pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias a todos os servidores públicos do Distrital Federal, que beneficiará os professores que representam cerca de um terço do total;
2. Compromisso de que o Governo de Brasília não adotará a nova lei de terceirização aprovada recentemente pelo Congresso Nacional na atividade fim da educação;
3. Compromisso de que não encaminhará qualquer proposta de reforma previdenciária do funcionalismo distrital sem antes uma ampla discussão com toda a sociedade brasiliense.
4. O pagamento da reposição dos dias parados ocorrerá de acordo com a reposição das aulas, mês a mês.
5. O Governo comunicou aos representantes sindicais dos professores que não tem como atender as demais reivindicações da categoria pela reconhecida situação crítica das finanças públicas do Distrito Federal.
Greve
Em greve desde o dia 15 de março, professores da rede pública de ensino do Distrito Federal, os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram, nessa terça-feira (4), continuar a paralisação, após não aceitar a proposta apresentada pelo governo de pagamento de até R$ 100 milhões, de acordo com a disponibilidade dos caixas do governo.
A categoria pede o pagamento da quarta parcela do reajuste salarial, prometida pelo governo Agnelo (PT-DF), que deveria ter sido paga em outubro do ano passado. Mas o atual GDF disse não ter condições financeiras de arcar com o reajuste reivindicado pelos professores.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decretou a ilegalidade da greve, no último dia 27. A decisão estabelece o corte dos dias faltados. Em caso de descumprimento, a multa prevista é de R$ 100 mil por dia.
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