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Brasília

Governo quer incluir Judiciário e Legislativo no teto da Previdência

O governo Temer pretende incluir os servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo no regime único da Previdência, estabelecendo a mesma idade mínima de 65 anos e o mesmo teto de aposentadoria de R$ 5.189 pago aos funcionários da iniciativa privada, informa reportagem da Reuters, que menciona uma fonte palaciana; a decisão de incluir os servidores públicos já está tomada e os funcionários do Executivo já estão no regime desde 2013; "Tem que mexer, se não a conta não fecha", disse a fonte

Brasília - DF 05/10/2016. Presidente Michel Temer durante cerimônia de Posse do novo Ministro de Estado do Turismo, Marx Beltrão Lima Siqueira. Foto: Beto Barata/PR (Foto: Gisele Federicce)
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto pretende incluir os servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo no regime único da Previdência, estabelecendo a mesma idade mínima de 65 anos e o mesmo teto de aposentadoria de 5.189 reais pago aos funcionários da iniciativa privada, disse à Reuters uma fonte palaciana.

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A decisão de incluir os servidores públicos no regime único já está tomada. Os funcionários do Executivo, no entanto, já estão no regime desde 2013, quando o governo mudou a legislação para impor o mesmo limite da Previdência para os funcionários públicos e criou um fundo complementar.

Já o Legislativo e Judiciário ainda mantêm a aposentadoria integral e é isso que o governo quer mudar. "Tem que mexer, se não a conta não fecha. Especialmente pelos Estados", disse a fonte.

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A mudança, no entanto, valeria daqui para a frente. O governo chegou a analisar a possibilidade de incluir os antigos servidores no novo regime.

A briga judicial, no entanto, seria difícil, já que, enquanto na iniciativa privada a contribuição é equivalente a 11 por cento do valor do teto da Previdência, os servidores contribuem com 11 por cento do salário bruto.

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Os detalhes das mudanças, no entanto, ainda não estão totalmente definidos. De acordo com a fonte, o presidente Michel Temer está com a minuta em mãos, mas ainda não decidiu sobre alguns pontos.

O envio da proposta ao Congresso, inicialmente programada para o final de setembro, acontecerá apenas depois do segundo turno das eleições municipais, marcado para 30 de outubro. Em viagem internacional, Temer chega de volta ao Brasil nesta quinta-feira, mas ainda se concentrará na votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição que cria um teto para os gastos da União.

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As reuniões que o presidente pretende fazer com centrais sindicais, confederações da indústria e os líderes partidários devem acontecer apenas na primeira semana de novembro.

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