Laudo da Polícia Civil atesta fraude contra presidente da Terracap
Documento aponta que as "supostas" conversas suspeitas entre o presidente da Terracap, Alexandre Navarro, e a diretora de Regularização de Imóveis Rurais, Fabiana Torquato, por meio do "whatsapp", nunca existiram; peritos criminais atestaram que mensagens divulgadas na internet atribuídas aos celulares dos executivos da empresa "inexistem nos aparelhos telefônicos examinados"; denúncia dizia respeito a acerto de propina por parte de Navarro
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Brasília 247 - Um laudo da Polícia Civil do Distrito Federal, emitido a partir de inquérito aberto pela Delegacia de repressão aos crimes Contra a Administração Pública – Decap, aponta que as "supostas" conversas suspeitas entre o presidente da Terracap, Alexandre Navarro, e a diretora de Regularização de Imóveis Rurais da empresa, Fabiana Torquato, por meio do aplicativo "whatsapp", nunca existiram.
Os aparelhos de telefones dos dois executivos foram submetidos a uma análise capaz de extrair dados, mesmo "aqueles apagados, porém recuperáveis". De acordo com o documento (que pode ser visto aqui e aqui), "os peritos criminais concluem que inexistem, nos aparelhos telefônicos examinados, as mensagens (ou mesmo fragmentos das mensagens) veiculadas na internet".
O laudo também aponta que nem o contato apresentado na montagem e registrado no telefone como sendo o da diretora, divulgado como "Fabiana PSB", constava do aparelho do presidente da empresa. A acusação foi publicada pelo site Notibras, de Brasília, que afirma que a conversa entre Navarro e Fabiana é um acerto de pagamento de propina. Parte iria para o PSB do Distrito Federal, segundo as mensagens exibidas na imagem que, de acordo com o portal, seria do celular de Navarro.
Após a publicação da matéria, em setembro, a Terrabras afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que as mensagens eram "montagens absurdas e cheias de falha" e que iria procurar autoridades para que os responsáveis pela divulgação do conteúdo fossem punidos. A Executiva Regional do PSB no DF acusou, em nota, o jornalista José Seabra, editor do Grupo Notibras de Comunicação, de inventar a corrupção na empresa.
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