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Brasília

MPF vai investigar ‘farra’ de voos da FAB por ministros de Temer

Ministério Público Federal do Distrito Federal determinou abertura de inquérito civil público para investigar irregularidades cometidas por ministros do governo Michel Temer no uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB); auxiliares de Temer fizeram 238 viagens que tiveram como destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet; campeão de irregularidades é o ministro da Justiça, Alexandre de Morais, que das 85 viagens que fez, 48 não foram justificadas; FAB terá 15 dias para repassar informações sobre as viagens, como as justificativas dos voos e os custos dos deslocamentos

Ministério Público Federal do Distrito Federal determinou abertura de inquérito civil público para investigar irregularidades cometidas por ministros do governo Michel Temer no uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB); auxiliares de Temer fizeram 238 viagens que tiveram como destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet; campeão de irregularidades é o ministro da Justiça, Alexandre de Morais, que das 85 viagens que fez, 48 não foram justificadas; FAB terá 15 dias para repassar informações sobre as viagens, como as justificativas dos voos e os custos dos deslocamentos (Foto: Aquiles Lins)
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Brasília 247 - Ministério Público Federal do Distrito Federal determinou abertura de inquérito civil público para investigar irregularidades cometidas por ministros do governo Michel Temer no uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Auxiliares de Temer fizeram 238 viagens que tiveram como destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet.

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Dentre os 24 ministros de Michel Temer, somente três não apresentaram qualquer irregularidade ou uso indevidamente justificado dos aviões. Entre os outros 21 ministros, o campeão de discrepâncias foi o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que viajou 85 vezes, das quais 64 foram para a cidade onde reside e 48 injustificadas.

A conduta dos ministros é passível de questionamentos porque desrespeita duas normas legais. Primeiro, um decreto assinado pela então presidente Dilma Rousseff, em maio do ano passado, quando restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB para seus domicílios. Em segundo, uma lei de 2013, que determina que os ministros deverão divulgar "diariamente" na página eletrônica do ministério sua agenda de compromissos oficiais.

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O caso está sob a condução do procurador Paulo José Rocha, que já encaminhou um pedido de explicações à FAB. O órgão terá 15 dias para repassar informações sobre as viagens, como as justificativas dos voos e os custos dos deslocamentos.

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