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Brasília

Polícia Civil desarticula organização criminosa de grilagem de terras

A Polícia Civil do Distrito Federal desarticulou uma organização criminosa voltada à grilagem de terras e à lavagem de dinheiro; de acordo com o governo, ao menos dez pessoas foram presas pela Operação Dinossauro; policiais civis cumprem 14 mandados de prisão temporária e 10 de condução coercitiva (quando as pessoas são conduzidas a prestar depoimento); também há 27 mandados de busca e apreensão em diversas localidades do DF e no município de Unaí, em Minas Gerais

A Polícia Civil do Distrito Federal desarticulou uma organização criminosa voltada à grilagem de terras e à lavagem de dinheiro; de acordo com o governo, ao menos dez pessoas foram presas pela Operação Dinossauro; policiais civis cumprem 14 mandados de prisão temporária e 10 de condução coercitiva (quando as pessoas são conduzidas a prestar depoimento); também há 27 mandados de busca e apreensão em diversas localidades do DF e no município de Unaí, em Minas Gerais (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - A Polícia Civil do Distrito Federal desarticulou, na manhã desta terça-feira (10), uma organização criminosa voltada à grilagem de terras e à lavagem de dinheiro. De acordo com o governo, ao menos dez pessoas foram presas pela Operação Dinossauro, como foi denominada a ação conduzida pela Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema).

Policiais civis cumprem 14 mandados de prisão temporária e 10 de condução coercitiva (quando as pessoas são conduzidas a prestar depoimento). Também há 27 mandados de busca e apreensão em diversas localidades do DF e no município de Unaí, em Minas Gerais.

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As investigações, ainda em curso, apontam que o grupo tinha planos de tomar posse de uma área pública no Jardim Botânico pertencente à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).

O local tem aproximadamente 46 hectares e está na Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São Bartolomeu, segundo laudo do Instituto de Criminalística. O desmatamento da vegetação nativa e a construção de arruamentos por parte da organização criminosa causaram danos ao meio ambiente.

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“Com um relatório produzido por um arqueólogo de que naquela área havia resquícios de um sítio arqueológico, eles [os grileiros] conseguiram uma autorização no Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] para preservação dessa área”, explicou Marilisa Gomes.

No entanto, segundo a delegada-chefe da Dema, em vez de obras para proteger a área, eles estariam fazendo intervenções para implementar um loteamento irregular.

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De acordo com Marilisa, o loteamento, que é irregular, ainda não estava implementado. Mesmo assim, cerca de 700 lotes, com aproximadamente 600 metros quadrados (m²) cada um, já tinham sido vendidos. Eles foram avaliados por R$ 60 mil, em média. Foi verificada ainda a cobrança de taxas condominiais e de taxas extras de R$ 740 por mês.

Entre os documentos da investigação constam capturas de tela que mostram anúncios dos lotes pela internet.

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Os envolvidos responderão por organização criminosa voltada para o parcelamento irregular e para o dano ambiental, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, e tráfico de influência. Segundo a Polícia Civil, o grupo atuava há cerca de sete anos.

Sobre os compradores, a delegada destacou: “Não se pode alegar o desconhecimento a respeito da dominalidade da área, porque cabe a cada adquirente verificar a procedência do imóvel”.

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“O único documento que pode comprovar a propriedade é a escritura pública, e não é o caso”, finalizou Marilisa.

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