Recado: TCU cobra pacto por boa governança
Ao receber os resultados dos estudos promovidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), durante o evento Pacto pela Boa Governança - Um Retrato do Brasil, o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, disse que o governo vai se empenhar no próximo mandato da presidenta Dilma Rousseff para uma prática de boa governança nas áreas prioritárias
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Paulo Victor Chagas, repórter da Agência Brasil - A sinalização apontada pelos participantes do evento Pacto pela Boa Governança - Um Retrato do Brasil, realizado ontem (17), é de que pessoas eleitas para cargos no Poder Público se esforçarão para melhorar a qualidade da gestão nos próximos anos.
Ao receber o documento digital com os resultados dos estudos promovidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, disse que o governo vai se empenhar no próximo mandato da presidenta Dilma Rousseff para uma prática de boa governança nas áreas prioritárias elencadas no evento.
“Quanto mais próximos estivermos [governo e tribunais de contas], mais poderemos avançar, superar dificuldades, corrigir erros e combater irregularidades. Vamos nos debruçar na Casa Civil, e voltaremos ao TCU para discutir o relatório final”, ressaltou Mercadante, ao participar do encerramento do evento.
O ministro Augusto Nardes, presidente do TCU, avaliou que o encontro foi um “evento prazeroso”, que reuniu parte das autoridades mais importantes do país para discutir gestão pública. Segundo ele, o TCU vai entregar para o governo indicadores de governança feitos em mais de 12 instituições.
Durante mais de quatro horas, governadores eleitos e reeleitos discutiram, com representantes de entidades nacionais de diversas áreas, propostas para solucionar gargalos de setores como infraestrutura, saúde, Previdência Social, educação e segurança pública.
Mediados por jornalistas convidados, alguns governadores avaliaram, por exemplo, as dificuldades de implantação de escolas em tempo integral e a necessidade de maior autonomia dos estados para atuarem nas forças de segurança pública.
Na abertura do evento, o presidente do TCU listou alguns gargalos das principais áreas do serviço público. Citando uma auditoria feita em 116 hospitais brasileiros, Augusto Nardes disse que mais de 80% não têm médicos suficientes para atender à população. Ele destacou ainda o planejamento deficiente e a baixa qualidade dos projetos de infraestrutura.
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