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Brasília

Senado articula acabar com sigilo em delações

Com suas principais lideranças citadas ou investigadas pela Operação Lava-Jato, o Senado iniciou um amplo movimento para encampar mudanças que acabem com o sigilo nos autos de procedimentos de investigação e processos judiciais, como as delações feitas por 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht; a divulgação do conteúdo integral das delações, como forma de evitar o que consideram vazamentos seletivos, interessa a praticamente todos os grandes partidos e deve progredir rapidamente na Casa

Sede Odebrecht (Foto: Giuliana Miranda)
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Brasília 247 - Com suas principais lideranças citadas ou investigadas pela Operação Lava-Jato, o Senado iniciou um amplo movimento para encampar mudanças que acabem com o sigilo nos autos de procedimentos de investigação e processos judiciais, como as delações feitas por 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. A divulgação do conteúdo integral das delações, como forma de evitar o que consideram vazamentos seletivos, interessa a praticamente todos os grandes partidos e deve conseguir progredir rapidamente na Casa.

As informações são de reportagem de Vandson Lima no Valor.

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"Líder do governo no Congresso Nacional, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou ontem projeto que impede a decretação de sigilo em investigações relativas a crimes contra a administração pública, de responsabilidade, infrações penais praticadas por agentes públicos e atos de improbidade administrativa. Ou seja, tudo o que está no escopo dos ilícitos investigados pela Lava-Jato.

Alvo de oito investigações na operação, Renan Calheiros (PMDB-AL) dedicou boa parte de seu discurso de despedida do comando do Senado, na quarta-feira, à defesa do fim do segredo nas delações. "É preciso que se abra, quebre, derrube o sigilo para que a população não seja manipulada", bradou.

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Ontem, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), reforçou o coro. Após divulgação de reportagem da "Folha de S. Paulo", que afirmou que o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, teria relatado reuniões com o tucano para tratar de um esquema de fraude em licitação na obra da Cidade Administrativa, em Minas Gerais, Aécio divulgou nota em que defende 'o fim do sigilo sobre as delações homologadas para que todo conteúdo seja de conhecimento público (...) e que as pessoas mencionadas possam se defender, uma vez que é impossível responder a especulações'."

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