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Brasília

Tarifa de R$ 5 pode ser reduzida se Câmara Legislativa adotar medidas

Sem orçamento suficiente para subsidiar o transporte público do DF, o governo mantém o reajuste das passagens de ônibus e de metrô, mas propõe queda no aumento da tarifa de R$ 5, se houver alternativas da Câmara Legislativa para cobrir os gastos; a proposta foi reforçada pelo governador Rodrigo Rollemberg em segunda reunião com distritais; segundo ele, o metrô e as linhas de ônibus de longa distância ou de integração poderiam cair para R$ 4,50 caso os deputados revisassem as regras da gratuidade para alunos de escolas particulares, ou colaborassem com R$ 50 milhões do orçamento da Casa

Sem orçamento suficiente para subsidiar o transporte público do DF, o governo mantém o reajuste das passagens de ônibus e de metrô, mas propõe queda no aumento da tarifa de R$ 5, se houver alternativas da Câmara Legislativa para cobrir os gastos; a proposta foi reforçada pelo governador Rodrigo Rollemberg em segunda reunião com distritais; segundo ele, o metrô e as linhas de ônibus de longa distância ou de integração poderiam cair para R$ 4,50 caso os deputados revisassem as regras da gratuidade para alunos de escolas particulares, ou colaborassem com R$ 50 milhões do orçamento da Casa (Foto: Leonardo Lucena)
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AMANDA MARTIMON, DA AGÊNCIA BRASÍLIA - Sem orçamento suficiente para subsidiar o transporte público do DF, o governo mantém o reajuste das passagens de ônibus e de metrô, mas propõe queda no aumento da tarifa de R$ 5, se houver alternativas da Câmara Legislativa para cobrir os gastos. A proposta foi reforçada pelo governador Rodrigo Rollemberg em segunda reunião com distritais, na tarde desta terça-feira (3), na Residência Oficial de Águas Claras.

Assim, segundo o governador, o metrô e as linhas de ônibus de longa distância ou de integração poderiam cair para R$ 4,50 caso os deputados revisassem as regras da gratuidade para alunos de escolas particulares, ou colaborassem com R$ 50 milhões do orçamento da Casa.

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Para manter o reajuste, Rollemberg justificou falta de verba para bancar o sistema de transporte público. Neste ano, há apenas R$ 173 milhões para essa finalidade, sendo que, em 2016, o governo desembolsou cerca de R$ 600 milhões. “Temos necessidade de reduzir esse déficit imediatamente. Sem o reajuste, o sistema só funcionaria até o final do mês de março. Para garantir a continuidade dos serviços públicos, tivemos que fazer”, ponderou.

Isso ocorre porque parte da tarifa cobrada é paga pelos cofres públicos ao invés de ser totalmente repassada aos usuários. Também é o Executivo local que arca com as passagens para os grupos que têm o direito à gratuidade: estudantes, idosos e pessoas com deficiência. Com o reajuste, as tarifas de linhas circulares internas subiram de R$ 2,25 para R$ 2,50; as de ligação curta, de R$ 3 para R$ 3,50; e as de longa distância, integração e metrô, de R$ 4 para R$ 5.

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O governador destacou ainda que segue disposto a ampliar o debate com os distritais: “Considero positiva a disposição da Câmara Legislativa de contribuir, no sentido de compreender com profundidade o sistema, para buscar soluções estruturais que possam tornar o transporte coletivo sustentável”.

Sem acordo, já que os deputados pedem a suspensão do reajuste por 15 dias para estudar o tema, o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), anunciou, ao fim do encontro, que convocará sessão extraordinária para a próxima semana. “Muitos deputados querem participar dessa questão. Vamos discutir para que a gente possa, aprofundando nesse assunto, achar soluções definitivas para esse sistema de transporte, que realmente é insustentável”, avaliou.

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Também participaram da reunião, o vice-presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (PMDB), e o deputado Raimundo Ribeiro (PPS).

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