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Brasília

Temer recebeu mais de 100 aliados na véspera da votação do golpe

Entre um telefonema e outro, o vice-presidente Michel Temer passou o sábado (16) recebendo aliados no Palácio do Jaburu, sua residência oficial em Brasília; cerca de cem pessoas estiveram no Palácio do Jaburu na véspera da votação na Câmara que vai decidir o processo de impeachment o processo contra a presidenta Dilma Rousseff

Deputado federal e presidente da C�mara dos Deputados, Michel Temer, do PMDB-SP, em seu escrit�rio no bairro do Itaim. (Foto: Leonardo Attuch)
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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

Entre um telefonema e outro, o vice-presidente Michel Temer passou o sábado (16) recebendo aliados no Palácio do Jaburu, sua residência oficial em Brasília. Ele conversou com aliados e integrantes da oposição. Cerca de cem pessoas estiveram no Palácio do Jaburu na véspera da votação na Câmara que vai decidir o processo de impeachment o processo contra a presidenta Dilma Rousseff.

Contrariando previsão de que ficaria em São Paulo até segunda-feira (18) sem agenda pública, o vice-presidente retornou à capital federal ainda pela manhã. Temer conversou por telefone com o deputado Paulinho da Força (SDD-SP), que tinha se encontrado com Temer na sexta (15).

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Segundo o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Temer está tranquilo e recebe amigos que pedem conselhos. Ele nega que o vice, que se licenciou da presidência nacional do PMDB no início do mês, tenha voltado a Brasília porque precisou reverter votos a favor do impeachment. “Com certeza vai chegar a mais. Começa agora a famosa debandada. Viu que perdeu, agora ninguém vai querer ficar contra o novo governo que se aproxima”, afirmou, mantendo a previsão de que o processo seja aprovado por 369 votos.

Também presente ao Jaburu ontem, o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), criticou os deputados que, para beneficiar o governo, planejam ausentar-se da sessão. “Essas pessoas que se esconderem e não vierem votar estarão abrindo mão da representatividade que lhes deu a população. Estarão frustrando seus eleitores. Será muito difícil aqueles parlamentares que sumirem na votação mais importante da história do país nos últimos tempos aparecerem novamente nos estados de origem”, disse.

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De acordo com Jucá, a estratégia do governo de dizer que “virou votos” às vésperas da votação não procede. Segundo ele, o PMDB não ficará “batendo boca” sobre boatos acerca de programas sociais. “Todos esses votos que, em tese, já viraram aqueles que não viriam. Depois viraram movimentos independentes: 'nem Dilma nem Cunha'. E realmente não será nem Dilma nem Cunha, será Temer. Portanto, o governo está certo”, declarou.

Após a presidenta divulgar, nas redes sociais, um vídeo em que critica indiretamente Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente repetiu que manterá os programas sociais caso substitua Dilma.

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“Defendo a unificação e pacificação dos brasileiros. Não o caos, o ódio e a guerra. Só sairemos da crise se todos trabalharem pelo Brasil, não pelos seus interesses pessoais”, escreveu o vice-presidente em sua conta pessoal no Twitter.

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