TJ nega pedido de prisão temporária na Drácon
O relator das ações sobre a operação Drácon, o desembargador José Divino, do TJDF negou o pedido para prender temporariamente o ex-servidor da Câmara Legislativa (CLDF) Alexandre Braga Cerqueira; ligado ao deputado Bispo Renato (PR), ele foi alvo da terceira fase da operação que apura um suposto esquema de desvio de verbas para pagamento de propina; de acordo com o promotor Clayton Germano, a prisão foi pedida porque Cerqueira foi apontado como operador do suposto esquema em depoimento e gravações antes de as imagens registrarem a saída dos documentos da CLDF
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Brasília 247 - O relator das ações sobre a operação Drácon, o desembargador José Divino, do Tribunal de Justiça (TJDF) negou o pedido para prender temporariamente o ex-servidor da Câmara Legislativa (CLDF) Alexandre Braga Cerqueira. Ligado ao deputado Bispo Renato (PR), ele foi alvo da terceira fase da operação, nesta segunda-feira (17), que apura um suposto esquema de desvio de verbas para pagamento de propina. O Tribunal não informou o motivo da negativa.
De acordo com o promotor Clayton Germano, a prisão foi pedida porque Cerqueira foi apontado como operador do suposto esquema em depoimento e gravações antes de as imagens registrarem a saída dos documentos da CLDF. O Ministério Público (MPDFT) não pediu a prisão de Sandro Vieira, outro alvo da ação desta segunda.
Cerqueira foi ouvido na sede do Ministério Público e foi liberado. Os mandados de busca e apreensão na casa de Sandro Vieira ainda ocorriam durante a manhã desta segunda e ele ainda não havia sido ouvido pelo MP até as 12h.
O outro servidor alvo da operação, Sandro Vieira, é ligado à presidente afastada da Casa, Celina Leão (PPS). “Essa terceira fase realizada hoje, ocorre em decorrência da análise dos materiais apreendidos nas duas primeiras fases”, afirmou Clayton Germano.
De acordo com o promotor, foram analisados oito terabytes de vídeos do circuito fechado da CLDF para afirmar que os ex-assessores, de fato, entraram nos locais. A Polícia Civil e o MP analisaram as imagens ao longo de mais de 50 dias entre a segunda e terceira fases da operação.
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