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Brasília

Vigilante: Cunha e Temer querem golpe para frear investigações

"Caso consigam dar o golpe, a velha turma que comandou o Brasil por anos vai finalmente impedir que as apurações continuem avançando contra gente como Eduardo Cunha, Michel Temer, Aécio Neves, Agripino Maia, Fernando Collor, Antônio Imbassahy, Jovair Arantes e outras dezenas", publicou o deputado distrital Chico Vigilante (PT), em sua página no Facebook; "Está chegando perto e eles sabem disso. Só um golpe de estado pode frear as investigações", acrescentou

"Caso consigam dar o golpe, a velha turma que comandou o Brasil por anos vai finalmente impedir que as apurações continuem avançando contra gente como Eduardo Cunha, Michel Temer, Aécio Neves, Agripino Maia, Fernando Collor, Antônio Imbassahy, Jovair Arantes e outras dezenas", publicou o deputado distrital Chico Vigilante (PT), em sua página no Facebook; "Está chegando perto e eles sabem disso. Só um golpe de estado pode frear as investigações", acrescentou (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247- O deputado distrital Chico Vigilante (PT) afirmou que defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, ambos do PMDB, querem a renúncia da petista para frear as investigações da Operação Lava Jato.

"Caso consigam dar o golpe, a velha turma que comandou o Brasil por anos vai finalmente impedir que as apurações continuem avançando contra gente como Eduardo Cunha, Michel Temer, Aécio Neves, Agripino Maia, Fernando Collor, Antônio Imbassahy, Jovair Arantes e outras dezenas, como os 65 deputados investigados por corrupção que votaram a favor do processo de impeachment de Dilma", disse o parlamentar em texto publicado no seu Facebook. "Está chegando perto e eles sabem disso. Só um golpe de estado pode frear as investigações".

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De acordo com o distrital, esquemas de corrupção só foram revelados porque os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff "deram condições e autonomia aos órgãos de investigação", que, segundo ele, "deixou a velha direita alerta". "Eles sabem que não vai sobrar sobre pedra se as investigações continuarem nas diferentes frentes criadas - e não só na Lava Jato", disse.

Vala ressaltar que o próprio delegado da Polícia Federa Igor Romário de Paula, que coordena as investigações da Lava-Jato com uma equipe de 2 930 policiais, reconheceu que, no governo do PT, a PF ganhou mais autonomia. "Do ponto de vista funcional, tivemos no governo do PT um avanço que hoje nos permite atuar com mais independência em determinados procedimentos, como o destino que se dá a um certo inquérito", disse ele, no mês passado, durante entrevista à Veja (confira aqui). 

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Leia na íntegra o texto de Vigilante:

Preso após ser acusado de atuar como uma espécie de bilheteiro das empreiteiras, ao cobrar propina para evitar depoimentos a determinadas CPIs, o ex-senador Gim Argello, presidente do PTB-DF, é mais uma peça no grande quebra-cabeças da Operação Lava Jato a confirmar que as fontes dos recursos dos partidos são sempre as mesmas, como eu e muitos de meus companheiros afirmamos há mais de dois anos.

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De acordo com Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, o então senador cobrava dinheiro das empresas para evitar depoimentos de seus diretores nas investigações. Os recursos, conforme o depoimento do empresário à PF, eram repassados em forma de doações eleitorais.

Pelas declarações à Justiça, a UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido de Gim. O maior beneficiário foi o DEM, do "vestal da moralidade", deputado Alberto Fraga, citado por Gim, e do senador José Agripino Maia (RN), que gritam contra o PT diariamente enquanto tentam justificar os recursos utilizados em campanhas. A legenda recebeu R$ 1,7 milhão.

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Além delas, foram beneficiadas o PR, que recebeu R$ 1 milhão, o PMN (R$ 1,15 mi) e o PRTB (R$ 1,15 mi).

Não para por aí. Conforme outra testemunha, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PT), já falecido, também mantinha atuação semelhante a do colega do DF.

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Ele cobrou, em 2009, R$ 10 milhões pra vender proteção e impedir depoimentos. Os recursos, como sempre, foram parar no caixa do PSDB.

Portanto, observem que não houve duas fontes de recursos. Uma ruim, que alimentou o PT, e uma boa que serviu a todos os demais partidos. A corrupta do PT e a honesta, das outras legendas. A fonte recursos das campanhas foi uma só, as empreiteiras.

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O fato é que o PT é o único que teve suas doações criminalizadas, apesar de ter prestado contas integralmente à Justiça Eleitoral.

É ingênuo ou mal intencionado acreditar que o PT, durante a campanha, tenha passado recibo e registrado recursos de origem ilegal como se fossem legais. Todos já sabem que não houve isso e as investigações estão aí para demonstrar. Quem não deve, não teme!

Agora, o procurador da força-tarefa da Operação Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima vem afirmar, sem cerimônias e como se anunciasse uma novidade, que "o sistema político partidário do país está apodrecido".

Ou seja, somente depois de flagrarem praticamente todos os demais partidos com doações oriundas de empreiteiras é que eles vieram dizerque a corrupção está espalhada por diferentes partidos, "tanto da base governista como da oposição".

Vejam só. Esses esquemas só foram revelados porque os governos de Lula e Dilma deram condições e autonomia aos órgãos de investigação, jamais tentar influenciar em seus rumos, atacar adversários ou proteger aliados.

Isso deixou a velha direita alerta. Eles sabem que não vai sobrar sobre pedra se as investigações continuarem nas diferentes frentes criadas - e não só na Lava Jato.

Por isso, querem acabar com o PT, tomar a Presidência de Dilma Rousseff por meio de um golpe contra a democracia (e 54 milhões de votos) e tentar impedir o retorno de Lula ao Planalto em 2018, que já detém a frente das pesquisas eleitorais.

Caso consigam dar o golpe, a velha turma que comandou o Brasil por anos vai finalmente impedir que as apurações continuem avançando contra gente como Eduardo Cunha, Michel Temer, Aécio Neves, Agripino Maia, Fernando Collor, Antônio Imbassahy, Jovair Arantes e outras dezenas, como os 65 deputados investigados por corrupção que votaram a favor do processo de impeachment de Dilma.

Está chegando perto e eles sabem disso. Só um golpe de estado pode frear as investigações.

CHICO VIGILANTE
Deputado Distrital do PT

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