Camilo Santana diz que abriu processo contra PMs amotinados
O governador do Ceará, Camilo Santana, também afirmou que não negociará anistia administrativa com os policiais amotinados no estado, exigida pelos líderes do motim para evitar punições previstas em lei. "Se a anistia acontecesse aqui, seria um grande prejuízo para o Brasil", disse
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247 - O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou, nesta sexta-feira (22), que já abriu processo disciplinar para a punição dos policiais militares amotinados no estado. O chefe do Executivo disse que não negociará anistia administrativa com os manifestantes, exigida pelos líderes do motim para evitar punições previstas em lei. Policiais pedem reajuste salarial no estado.
"Se a anistia acontecesse aqui, seria um grande prejuízo para o Brasil. Os governos sempre anistiam essa classe, o que é um erro. É um erro do país. Eles (policiais) fazem isso porque acham que depois não vai dar em nada. Mas a minha decisão é inegociável. Todos estão sendo identificados e serão punidos com o rigor da lei. Estamos firmes. Não podemos ceder. Vamos dialogar com quem? Com bandido não dá", disse ele ao blog do Gérson Camarotti.
"Nossa resposta tem que ser com muito rigor. Nós não podemos permitir as atitudes ilegais, motins, depredação de patrimônio público. Não podemos permitir homens fardados tentando criar o terror da população", acrescentou.
Por causa da paralisação dos policiais, o Ceará registrou, pelo menos, mais 22 homicídios entre a tarde de sexta-feira (21) e a manhã deste sábado (22). Aumentou para 73 o número total de assassinatos contabilizados no estado durante o motim dos agentes de segurança, que teve início na terça-feira (18).
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