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Nordeste

Carol Vergolino, do Juntas: precisamos de mais mulheres feministas na política

A codeputada do mandato coletivo Juntas, em Pernambuco, Carol Vergolino debateu no 4º Encontro de Assinantes do 247, em Olinda, sobre os desafios de um mandato coletivo, feminista e antirracista; “Fazer esse mandato coletivo é desafiar todos os dias essa instituição que existe há muito mais de 500 anos e que quer perpetuar as mesmas pessoas no poder”, contou; assista

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247 - A codeputada do mandato coletivo Juntas (PSOL), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Carol Vergolino falou no 4º Encontro de Assinantes do 247, em Olinda, sobre os desafios de exercer um mandato coletivo, feminista e antirracista. Ela também comentou sobre conformismo, resistência e existência.

Vergolino contou como é o ambiente da Assembleia Legislativa de Pernambuco e falou sobre a necessidade de mais mulheres na política brasileira. “Fazer esse coletivo é um desafio, fazer mandato feminista e antirracista é mais desafio, porque a gente chega no parlamento que tem uma estrutura, como a sociedade, patriarcal e machista e que quer colocar a gente, como na vida, em um espaço de conformismo, em um espaço em que a gente não acesse esses lugares, que as mulheres não acessem. O Brasil tem menos mulheres na política do que a Arábia Saudita, a gente até aumentou, mas a gente precisa aumentar com mulheres feministas”.

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Ela ainda disse que o mandato coletivo desafia a instituição que, há mais de 5 séculos, tenta fazer com que as mesmas pessoas estejam no poder. “Fazer esse mandato coletivo é desafiar, desafiar todos os dias a instituição, essa instituição que existe há muito mais que 500 anos e que quer perpetuar as mesmas pessoas no poder, a mesma classe, a mesma cor, o mesmo gênero no poder, a gente está aí para desafiar isso”.

Carol Vergolino ainda comentou sobre conformismo, resistência e existência. Para ela, esses conceitos estão ligados ao motivo da prisão do ex-presidente Lula e do golpe que tirou a ex-presidenta Dilma Rousseff do poder. “A gente tem pensado muito em três conceitos: o conformismo, a resistência e a existência. Esse poder patriarcal e econômico faz com que a gente queira ficar nesse lugar, seja pelo racismo, pelo preconceito de classes ou por todas as opressões ele faz com que a gente queira ficar nesse lugar de conformidade, mas a gente não fica. Ser resistência é ser resistência a uma coisa que é ruim, que nos oprime. Na Assembleia Legislativa aumentou muito essa bancada fundamentalista, e aí eu chego no conceito de existência”. 

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“Sem falsa modéstia, todos nós que estamos aqui somos quem está lutando pela melhor das existências, a gente não está só resistindo, a gente é que está existindo e lutando por um mundo que é o mundo do bem viver, feminista, de igualdade, que é o mundo no qual a mulher negra não chore o filho assassinado a cada 23 minutos, é que a mulher tenha autonomia sobre seu corpo, que tenha creche, que todo mundo tenha direito a universidade, branco ou preto. Isso foi o que incomodou tanto, é por isso que Lula está preso, é por isso que teve o golpe”, completou Vergolino. 

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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