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Nordeste

Ceará cria comissão para tentar intermediar fim do motim de policiais

Além do procurador-geral do estado, Juvêncio Viana, farão parte da comissão o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), o corregedor-geral, desembargador Teodoro Silva Santos, e o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro. Até a meia-noite às 23h59 de segunda-feira (24), ao menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início do motim, no último dia 19

Estado vive clima de tensão com homicídios e paralisação de policiais (Foto: Reuters)
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Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil 

Uma comissão para buscar uma solução que ponha fim à paralisação de parte dos policiais militares do Ceará foi definida nesta quarta-feira (26). Os nomes foram definidos após uma reunião na sede do Ministério Público do Estado (MPCE), que sugeriu a criação do grupo. Além do procurador-geral do estado, Juvêncio Viana, farão parte da comissão, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), o corregedor-geral, desembargador Teodoro Silva Santos e o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro.

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Conversa

Pelo twitter, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado José Sarto (PDT-CE), afirmou que “a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) buscará interlocutores com o movimento”. A avaliação das autoridades é de que há necessidade de abrir canal de conversa com os policiais, mas sem recuar de punições já determinadas pelo comando da Polícia Militar. 

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A comissão também não deverá negociar os termos da proposta de reajuste que já havia apresentada pelo governo do estado e, segundo o governador Camilo Santana (PT), havia sido negociada e aceita por dirigentes de associações de militares e parlamentares ligados à categoria. O soldo de um soldado, hoje de R$ 3,2 mil, passaria a ser  R$ 4,5 mil até o  final de 2022.

Assassinatos

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Até a meia-noite às 23h59 de segunda-feira (24), ao menos 170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início do motim, no último dia 19. Os registros abrangem homicídios dolosos (quando o assassino age com a intenção de matar), feminicídios e latrocínios (furto seguido de morte).

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria ada Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará disse que, por uma questão de “estratégia de segurança”, não divulgará mais balanços de mortes durante o motim que hoje completa nove dias.

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