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    Constran quer rescisão de acordo de precatórios

    A Constran enviou um ofício ao governador Flávio Dino pedindo a rescisão de um acordo para que o Estado do Maranhão pague o precatório de R$ 113 milhões; o valor é o mesmo a que o doleiro Alberto Youssef se referiu, em janeiro, quando ele disse ter pago propina ao governo Roseana Sarney para antecipar este pagamento; no documento, a Constran reclama por ter pagado R$ 1,145 milhão de honorários advocatícios à Procuradoria do Maranhão por ter elaborado o acordo

    A Constran enviou um ofício ao governador Flávio Dino pedindo a rescisão de um acordo para que o Estado do Maranhão pague o precatório de R$ 113 milhões; o valor é o mesmo a que o doleiro Alberto Youssef se referiu, em janeiro, quando ele disse ter pago propina ao governo Roseana Sarney para antecipar este pagamento; no documento, a Constran reclama por ter pagado R$ 1,145 milhão de honorários advocatícios à Procuradoria do Maranhão por ter elaborado o acordo (Foto: Leonardo Lucena)

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    Maranhão 247 – A Constran enviou um ofício ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), pedindo a rescisão de um acordo para que o Estado do Maranhão pague o precatório de R$ 113 milhões. O valor é o mesmo a que o doleiro Alberto Youssef se referiu, em janeiro passado, quando ele disse ter pago propina ao governo Roseana Sarney (PMDB) para antecipar este pagamento. No documento, a Constran reclama por ter pagado R$ 1,145 milhão de honorários advocatícios à Procuradoria do Maranhão por ter elaborado o acordo. É o que aponta o colunista Lauro Jardim. 

    Em delação premiada, Youssef confessou ter pago R$ 3 milhões ao governo Roseana para antecipar o pagamento do precatório. O dinheiro, segundo ele, foi entregue a João Abreu, um emissário do então secretário da Casa Civil na gestão Roseana Sarney (PMDB). O doleiro também disse ter pago outra parcela de R$ 1,4 milhão ao dirigente.

    A ligação entre o doleiro e o Executivo maranhense veio à tona no ano passado, quando a contadora de Youssef, Meire Poza, o governo Roseana Sarney recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios, ou seja, antecipar o pagamento. Furar a fila pode levar um impeachment de governador, mas Roseana renunciou ao cargo. A Justiça do Maranhão suspendeu o pagamento do precatório.

    Roseana foi citada na lista da Procuradoria Geral da República (PGR) entre os envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. Assim como o senador Edison Lobão (PMDB-MA), a peemedebista será investigada por suposta prática de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

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