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Nordeste

Dino prevê fim da era dos coronéis no Maranhão

Eleito com 63,5% dos votos nas urnas de outubro, enfrentando o poderio dos Sarney, uma das mais tradicionais famílias da política brasileira, o ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB) tem à frente meio século de atraso para reverter e tirar seu Estado das últimas posições nos rankings que medem a evolução do desenvolvimento social; para o ex-juiz federal, o clã Sarney continuará a existir, mas jamais terá o poder que ostentou durante 50 anos

Eleito com 63,5% dos votos nas urnas de outubro, enfrentando o poderio dos Sarney, uma das mais tradicionais famílias da política brasileira, o ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB) tem à frente meio século de atraso para reverter e tirar seu Estado das últimas posições nos rankings que medem a evolução do desenvolvimento social; para o ex-juiz federal, o clã Sarney continuará a existir, mas jamais terá o poder que ostentou durante 50 anos (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - Eleito com 63,5% dos votos nas urnas de outubro, enfrentando o poderio dos Sarney, uma das mais tradicionais famílias da política brasileira, o ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB) tem à frente meio século de atraso para reverter e tirar seu Maranhão das últimas posições nos rankings que medem a evolução do desenvolvimento social no Brasil e (como mesmo diz) no mundo. A vitória maiúscula do comunista o faz prever (embora não negligencie as estruturas ainda vinculadas aos adversários) que a era dos coronéis foi definitivamente sepultada no Estado.

Em primeiro de janeiro, ao receber o cargo das mãos do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Arnaldo Melo (PMDB), que assumiu o governo após a renúncia de Roseana Sarney (PMDB), Dino inicia sua caminhada rumo ao comprimento dos compromissos que poderão transformar a realidade econômica e social do Maranhão. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que publica o ping pong nesta sexta-feira (26), o governador eleito relata como vai pretende fazer isso:

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“O objetivo principal do nosso governo é fazer um Maranhão com mais justiça, mais igualdade. Isso significa melhorar esses indicadores sociais. Isso não se faz da noite para o dia, sabemos disso, mas, se o governo não priorizar o assunto, essa situação não vai mudar. Vamos fazer isso com honestidade na aplicação do dinheiro público, políticas de gestão inovadoras, e com um novo modelo de desenvolvimento que vai integrar grandes e pequenos.”

Dino sabe que não será tarefa fácil, já que 50 anos de poder dos Sarney não se esvairão da noite para o dia. É possível que e enfrente dura resistência da mídia regional e de muitas estruturas montadas pelo clã nos últimos 50 anos, como nos tribunais de Justiça e de Contas, segmentos empresariais e etc. Mas as circunstâncias não o desanimam: “O poder instituído pelo grupo Sarney em diferentes setores não acaba com a derrota no pleito para o Governo do Estado. Muitas estruturas permanecem ligadas a ele. Mas nós vencemos as eleições mesmo contra todo esse poderio.”

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Dino diz ainda ao Estadão acreditar que nunca mais o Maranhão será governado por coronéis. “Tenho essa convicção e essa alegria. O grupo Sarney continuará a existir, mas jamais terá o poder que ostentou durante meio século”, analisa. E projeta: “Agora é hora de construir um futuro melhor para a nossa população. Vamos fazer muitos investimentos públicos. E quero garantir aos investidores privados: quem acreditar nesse novo momento do Maranhão não vai se arrepender. Teremos um ambiente institucional que vai impulsionar nosso desenvolvimento.”

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