Investigadores estimam que 2,5 mil toneladas de petróleo foram derramadas no mar do Nordeste
De acordo com o delegado da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Agostinho Cascardo, há prova "da materialidade e indícios suficientes de autoria" do crime ambiental nas praias do Nordeste. Navio Bouboulina, de bandeira grega, teria sido o responsável pelas manchas de óleo
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247 - Investigadores estimam que 2,5 mil toneladas de óleo foram derramados no oceano pelo navio Bouboulina, de bandeira grega, suspeito do crime ambiental que atingiu o litoral do Nordeste. A Polícia Federal não sabe se o houve um acidente ou vazamento do navio, que, segundo informações da empresa de geointeligência Kpler, ao G1, carregou 1 milhão de barris de petróleo na Venezuela.
A PF fez uma operação nesta sexta-feira (1) para cumprir mandados na sede da empresa Lachmann Agência Marítima, responsável pelo navio. Em nota, a a empresa disse que não é alvo da investigação da PF.
A empresa disse apenas que foi solicitada para colaborar com as investigações, porque em 2016 atuou como prestadora de serviço para a empresa dona do navio suspeito. "A agência marítima é uma prestadora de serviços para as empresas de navegação, não tendo nenhum vínculo ou ingerência sobre a operacionalidade, navegabilidade e propriedade das embarcações", diz a Lachmann no comunicado à imprensa.
De acordo com o delegado da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, Agostinho Cascardo, há prova "da materialidade e indícios suficientes de autoria". "O que nos falta são as circunstâncias desse crime, se é doloso, se é culposo, se foi um descarte ou vazamento", afirmou.
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