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Nordeste

MA terá primeiro Centro de Processamento de Tecidos e Células

O Maranhão iniciou a implantação do Centro de Processamento de Tecidos e Células, que será o primeiro banco público do estado de coleta de sangue para transplantes como o de medula óssea; o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vai disponibilizar o espaço físico e recursos humanos para o funcionamento do banco de coleta na Maternidade Benedito Leite e para o banco de armazenamento do material coletado, que funcionará no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar); os equipamentos serão doados pelo Ministério da Saúde (MS)

O Maranhão iniciou a implantação do Centro de Processamento de Tecidos e Células, que será o primeiro banco público do estado de coleta de sangue para transplantes como o de medula óssea; o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vai disponibilizar o espaço físico e recursos humanos para o funcionamento do banco de coleta na Maternidade Benedito Leite e para o banco de armazenamento do material coletado, que funcionará no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar); os equipamentos serão doados pelo Ministério da Saúde (MS) (Foto: Leonardo Lucena)
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O Maranhão iniciou a implantação do Centro de Processamento de Tecidos e Células, que será o primeiro banco público do estado de coleta de sangue para transplantes como o de medula óssea. O Governo Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vai disponibilizar o espaço físico e recursos humanos para o funcionamento do banco de coleta na Maternidade Benedito Leite e para o banco de armazenamento do material coletado, que funcionará no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar). Os equipamentos serão doados pelo Ministério da Saúde (MS).

A instalação do Centro no estado faz parte da fase de expansão da Rede BrasilCord, vinculada ao Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Ministério da Saúde (MS), e que deve totalizar, ainda em 2017, 16 bancos públicos de coleta e armazenamento espalhados pelo Brasil. O serviço irá prover pacientes que necessitam de transplante em todo o país, aumentando as chances de se encontrar material genético disponível para esses pacientes.

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O Centro, que será gerido pelo Hemomar, tem capacidade para coletar 80 cordões umbilicais por mês, de onde serão extraídas células-tronco – células fundamentais no transplante de medula óssea. O Hemomar, além de armazenar o material coletado, disponibilizará uma equipe especializada para acompanhar 24 horas as atividades no banco de coleta instalado na Maternidade Benedito Leite.

A previsão é que o serviço inicie as atividades até o final deste ano. “Estamos compondo uma estrutura em parceria com o Inca e Ministério da Saúde, para oportunizar e consolidar um importante avanço na saúde pública do Maranhão, não apenas com instalação do centro de coleta e, sim, com a conexão em rede com o Brasil. O Governo participa da iniciativa com recursos humanos, estrutura física e, também, viabilizando o nitrogênio responsável pelo armazenamento e conservação dos cordões”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

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De acordo com o diretor do Centro de Processamento de Tecidos e Células, Marcelo Valente, tanto a Maternidade Benedito Leite quanto o Hemomar trabalham na etapa final de implantação do serviço. “Estamos finalizando o contrato entre as duas instituições de saúde e, a partir dele, com financiamento do BNDES, faremos as mudanças estruturais para montar nosso centro de coleta dentro da maternidade”, explicou.

Instalações

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O Centro de Processamento de Tecidos e Células funcionará em duas estruturas: um banco de coleta de cordão umbilical e sangue placentário e um banco para armazenamento do material.

O banco de coleta será instalado em uma sala de aproximadamente 6m², com bancada e pia e uma área refrigerada para guardar os cordões, na Maternidade Benedito Leite. Após coletado, o material será direcionado ao banco de armazenamento, que funcionará nas dependências do Hemomar, em uma área física de 96m².

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De acordo com Ianik Leal, presidente da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), instituição gestora do Hemomar, a oferta deste serviço é um diferencial, que reforça os avanços da saúde em nosso estado. “Pela grandiosidade do serviço é um orgulho poder viabilizar esta iniciativa. No Brasil, não temos muitos bancos públicos de captação de doadores e nem captação de cordão umbilical. Nosso papel é estruturar o funcionamento do serviço, o que muito nos orgulha diante do que isso representa sobre o avanço da saúde em nosso estado; só temos a comemorar com esse largo passo que está sendo dado pela gestão de saúde atual”, disse a médica.

Cada serviço existente no país tem capacidade de armazenamento de 3.500 bolsas de material genético, com possibilidade de expansão para até 7 mil. A previsão, com a abertura dos três novos serviços, em São Luís (MA), Manaus (AM) e Campo Grande (MS), que compõem a fase 3 do projeto de expansão da Rede BrasilCord, é armazenar material genético suficiente para a demanda de transplantes no país.

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Doações

Os bancos da Rede BrasilCord mantêm convênio com maternidades para coleta dos cordões. As doações só podem ser realizadas nos hospitais conveniados, onde existem equipes treinadas para realizar a abordagem da gestante, acompanhamento da gestação e coleta do material no momento do nascimento da criança.

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Na Maternidade Benedito Leite, em 2016, foram registrados 4.837 partos, sendo 2.912 normais e 1.925 cesáreas. Atualmente, nove pacientes maranhenses estão cadastrados no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) em busca de doadores compatíveis. Para Marcelo Valente, o número de partos na maternidade permite fazer projeções positivas sobre a quantidade de material a ser coletado.

“O fluxo das doações já é pré-estabelecido pelo Inca. Por isso que nossa equipe, que deverá ser formada por cerca de oito profissionais, passará por um intenso treinamento com a equipe do Instituto Nacional do Câncer e lá eles vão trabalhar toda a abordagem das gestantes de forma a conscientizá-las da importância de doar o cordão umbilical. E é a partir disso, que traçamos nossa meta de coletar pelo menos 80 cordões por mês”, frisou o diretor Centro, Marcelo Valente.

Sobre a Redecord

A Rede Brasileira de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, a Rede BrasilCord, foi criada em 2004, para armazenar amostras de sangue de cordão umbilical, material rico em células-tronco hematopoéticas (capazes de produzir os elementos fundamentais do sangue), essenciais para o transplante de medula óssea. Desde 2006, a Fundação do Câncer gerencia o projeto de expansão da Rede. Atualmente, o país conta 21.692 mil unidades de cordão armazenadas e 179 já foram identificadas e usadas para transplantes.

Fonte: Ascom

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