PF faz operação contra irregularidades na compra de 500 respiradores pela Secretaria de Saúde do Recife
Segunda fase da Operação Apneia apura irregularidades em contratos para a aquisição de 500 respiradores para serem usados no combate à Covid-19 pela Prefeitura do Recife
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247 - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (28) uma operação para apurar irregularidades em contratos para a aquisição de 500 respiradores para serem usados no combate à Covid-19 pela Prefeitura do Recife.
Segundo reportagem do blog do jornalista Fausto Macedo, os agentes estão cumprindo três mandados de busca e apreensão em São Paulo e Pernambuco. Um dos alvos dos mandados é a Secretaria de Saúde municipal. Estão investigados os crimes de dispensa indevida de licitação, uso de documento falso, sonegação fiscal e previdenciária e associação criminosa.
De acordo com os investigadores, uma empresa fantasma teria sido utilizada por empresas com débitos de até R$ 9 milhões de maneira a viabilizar contratos com a Prefeitura do Recife.
“O total contratado com a Prefeitura de Recife ultrapassava o patamar de R$ 11 milhões, ao passo que a empresa fictícia tinha um suposto capital social de apenas R$ 50 mil, e não poderia faturar mais que R$ 360 mil por ano”, disse a PF em nota, segundo a reportagem. A PF teria ressaltado, ainda, que “a empresa chegou a fornecer 35 respiradores à Prefeitura, mas o contrato foi desfeito no último dia 22 após divulgação das irregularidades na contratação”.
Em nota, a Prefeitura do Recife afirma que “a investigação diz respeito a uma compra de respiradores de uma empresa de São Paulo. Cada respirador foi comprado a R$ 21,5 mil. A referida compra foi cancelada pela Secretaria de Saúde e o único valor pago, de R$ 1,075 milhão, já foi devolvido pela empresa à Prefeitura no último dia 22. Portanto, não há possibilidade de haver qualquer prejuízo à Prefeitura do Recife”.
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