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Temer ressuscita “sonho” de FHC e cede Alcântara aos EUA

O governo Michel Temer firmou um acordo para que os Estados Unidos possam lançar foguetes da base de Alcântara, no Maranhão; Israel, Rússia e França também já manifestaram interesse em usar as instalações; desde os anos 1990, os Estados Unidos demonstram interesse na utilização da Base de Alcântara; iniciadas no governo FHC, muito próximo dos americanos, as negociações foram encerradas no governo Lula

O governo Michel Temer firmou um acordo para que os Estados Unidos possam lançar foguetes da base de Alcântara, no Maranhão; Israel, Rússia e França também já manifestaram interesse em usar as instalações; desde os anos 1990, os Estados Unidos demonstram interesse na utilização da Base de Alcântara; iniciadas no governo FHC, muito próximo dos americanos, as negociações foram encerradas no governo Lula (Foto: Charles Nisz)
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247 - O governo Michel Temer firmou um acordo para que os Estados Unidos possam lançar foguetes da base de Alcântara, no Maranhão. Israel, Rússia e França também já manifestaram interesse em usar as instalações.

O governo Temer usa a desculpa da crise financeira para parar o desenvolvimento de tecnologia nacional e ficar dependente do avanço tecnológico estrangeiro, principalmente o norte-americano.

Desde os anos 1990, os Estados Unidos demonstram interesse na utilização da Base de Alcântara. Iniciadas no governo FHC, as negociações foram encerradas no governo Lula - especialmente com o desenvolvimento do programa espacial brasileiro. Um dos pontos altos do programa foi o desenvolvimento de um veículo lançador de satélites (VLS), em parceria com a Ucrânia - projeto no qual o Brasil investiu R$ 1 bilhão.

A base de Alcântara é estratégica por estar localizada nas proximidades da linha do Equador, facilitando o lançamento de foguetes. A França lança seus foguetes na vizinha Guiana Francesa. A principal crítica ao projeto de ceder a base de Alcântara para lançamentos de foguetes de outros países é a perda da soberania sobre parte do território nacional.

Nem o governo FHC, extremamente próximo dos EUA, conseguiu emplacar essa "parceria". O governo tucano também era criticado pela oposição à época por utilizar equipamentos e tecnologia da empresa norte-americana Raytheon para monitorar os oito milhões de quilômetros de área da Amazônia brasileira.

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