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Às vésperas de ser cassada, Flordelis afirma que Lira descumpriu promessa de ajudá-la a não perder mandato

O parecer da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que pede a cassação de Flordelis, será julgado pelo plenário da Casa nesta quarta-feira

(Foto: Reprodução)
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247 - Às vésperas da votação que definirá seu futuro no Congresso Nacional, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) se prepara para um discurso na tarde desta quarta-feira em que pretende expor os bastidores da eleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara em fevereiro. Acusada pelo Ministério Público do estado do Rio do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019, a parlamentar afirmou, em áudios enviados ao EXTRA, que aliados de Lira, como o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), prometeram que haveria “ajuda” no Conselho de Ética da Casa se ela votasse no deputado do PP na disputa contra Baleia Rossi (MDB-SP). Procurados, Lira e Hugo Leal negam que tenham feito qualquer sinalização de benefícios para a deputada. A informação é do portal Extra. 

O parecer da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que pede a cassação de Flordelis, será julgado pelo plenário da Casa nesta quarta-feira.A defesa da deputada entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira para impedir a realização da sessão alegando irregularidades no processo que se encerrou em junho na comissão. Flordelis é acusada do homicídio do marido ao lado de outras sete pessoas, entre elas seis filhos. O MP-RJ aponta como evidências de que a deputada participou do crime a descoberta de uma trama para tentar atrapalhar as investigações, mensagens trocadas por ela com um de seus filhos, além do depoimento de testemunhas relatando que a deputada desejava a morte do marido.

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Flordelis tornou público o seu apoio a Lira em janeiro, após um encontro no Palácio Guanabara em que o deputado do PP posou para fotos com o governador Cláudio Castro e parte da bancada do Rio. Segundo os áudios enviados por Flordelis ao EXTRA, todos os deputados que apoiaram Lira em sua eleição para presidência da Câmara tiveram como promessa receber como contrapartida emendas parlamentares extra. Em seu caso, segundo a deputada, o acordo incluía também ajuda em seu processo de cassação.

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