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Bretas diz “não ver fim para hoje” para a Lava Jato

Responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, o juiz federal Marcelo Bretas disse que a corrupção no Estado fluminense pode ser comparada a uma "metástase" e que a Lava Jato não deverá acabar tão cedo. "Não vejo fim para hoje. A Lava-Jato é mais do que um conjunto de operações. É uma nova cultura de combate à corrupção. A Lava-Jato é eterna, não eu, não o Moro (juiz federal Sérgio Moro)", afirmou; Bretas também disse concordar com a tese do ministro do STF Luis Roberyo Barroso de que há em curso uma "operação abafa" para estancar a Lava Jato

Responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, o juiz federal Marcelo Bretas disse que a corrupção no Estado fluminense pode ser comparada a uma "metástase" e que a Lava Jato não deverá acabar tão cedo. "Não vejo fim para hoje. A Lava-Jato é mais do que um conjunto de operações. É uma nova cultura de combate à corrupção. A Lava-Jato é eterna, não eu, não o Moro (juiz federal Sérgio Moro)", afirmou; Bretas também disse concordar com a tese do ministro do STF Luis Roberyo Barroso de que há em curso uma "operação abafa" para estancar a Lava Jato (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, o juiz federal Marcelo Bretas disse que a corrupção no Estado fluminense pode ser comparada a uma "metástase" e que a Lava Jato não deverá acabar tão cedo. "Não vejo fim para hoje. A Lava-Jato é mais do que um conjunto de operações. É uma nova cultura de combate à corrupção. A Lava-Jato é eterna, não eu, não o Moro (juiz federal Sérgio Moro)",a firmou em entrevista ao O Globo.

Bretas, que foi responsável por determinar a prisão do ex-governador Sérgio Cabral, disse que o país está "aprendendo a fazer uma nova Justiça, que é rápida, se dedica e vai a fundo na investigação, doa a quem doer. A preocupação é ser rápido e sempre respeitar os direitos (dos réus). Temos pouca ou nenhuma reclamação de violações de direito". Segundo ele, a Operação Calicute mostrou que a corrupção no Rio é algo sistêmico. "O que me assustou, naquele caso, foi a extensão e a capilaridade. Parece que tem mais gente envolvida do que não envolvida. É uma metástase. A cada hora surgia um personagem novo", observou.

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O magistrado, que foi alvo de uma tentativa de intimidação por parte de Cabral durante um depoimento que também destacou que "mais importante do que ter recebido como ameaça, foi a informação de que ele (Cabral) estava recebendo dados (na cadeia). Além de falar que minha família trabalha com bijuterias, o que é público, ele disse que era a maior do estado, o que não é público. Tive a impressão de que foi uma mensagem subliminar. Ele fala: "Foi a informação que me chegou". Tive uma primeira impressão de que poderia estar passando uma mensagem de intimidação com informações que não eram públicas. Não vi propriamente uma ameaça, mas uma forma de intimidação, porque ele mencionou uma informação que não é de domínio público. Se tem uma coisa que não admito, é alguma forma de me intimidar a não fazer meu trabalho", afirmou.

Para ele, a Lava Jato ainda deve continuar revelando o submundo da corrupção. "Não vejo fim para hoje. A Lava-Jato é mais do que um conjunto de operações. É uma nova cultura de combate à corrupção. A Lava-Jato é eterna, não eu, não o Moro (juiz federal Sérgio Moro).

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Bretas também diz concordar com a tese do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso de que há em curso uma "operação abafa" para estancar a Lava Jato. "Confio na percepção dele e concordo plenamente. Exemplos disso são as tais leis aprovadas na madrugada. Desconfio que, na véspera dos feriados de fim de ano, haja tentativa de aprovar mais leis que dificultem as investigações", disse.

Leia a íntegra da entrevista.

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