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Sudeste

Cabral diz que Pezão estruturou esquema de propina e recebeu R$ 400 milhões na campanha

"O vice-governador Pezão participou da estruturação dos benefícios indevidos desde o primeiro instante do nosso governo", afirmou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB), que vem confessando desde o ano passado o recebimento de propina e implicando outros membros da organização criminosa

(Foto: Esq.: Tânia Rêgo - ABR / Dir.: Fernando Frazão - ABR)
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247 - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) afirmou em interrogatório nesta segunda-feira (3) que o também ex-chefe do Executivo fluminense Luiz Fernando Pezão (MDB) ajudou a estruturar esquema de propina da organização criminosa. O depoimento foi ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no âmbito da Operação Boca de Lobo, que prendeu Pezão. Segundo Cabral, o seu sucessor recebia uma mesada de R$ 150 mil. "Recebeu durante os 8 anos os pagamentos extras", disse.

Preso desde 2016 pela Lava Jato, o emedebista vem confessando desde o ano passado o recebimento de propina e implicando outros membros da organização criminosa.

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"O vice-governador Pezão participou da estruturação dos benefícios indevidos desde o primeiro instante do nosso governo (da organização criminosa). Desde mesmo da campanha eleitoral e durante os oito anos em que fui governador e posteriormente tenho algumas informações a respeito (da continuidade do esquema)", disse Cabral.

"Antes, eram 15% a 20% pagos aos governos anteriores da Rosinha e [Anthony] Garotinho. Eu estabeleci junto com Pezão o percentual de 5%: 3% para o meu núcleo, 1% para o núcleo dele, que era a Secretaria de Obras, e 1% para o TCE [Tribunal de Contas do Estado], para aprovação das licitações", complementou.

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Cabral disse ainda que Pezão inventou a chamada "taxa de oxigênio", mas a propina estava englobada nos 5% cobrados dos valores. "Pezão estabeleceu isso [a taxa de oxigênio] porque dizia que tinha que abastecer as subsecretarias dele", disse.

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