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Sudeste

Casos de dengue aumentam mais de 600% no Rio

O estado do Rio de Janeiro registrou 60.667 casos suspeitos de dengue, representando um aumento de 676% em relação aos 7.819 registrados em todo o ano passado; os dados são da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES); no país, o número de casos passa de 1,5 milhão; foram registrados 20 mortes em decorrência da doença este ano, sete delas em Resende e nenhuma na capital; em 2014, foram 11

dengue (Foto: Leonardo Lucena)
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Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil

O estado do Rio de Janeiro registrou até 10h desta terça-feira (24) 60.667 casos suspeitos de dengue, representando um aumento de 676% em relação aos 7.819 registrados em todo o ano passado. Os dados são da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES). No país, o número de casos passa de 1,5 milhão.

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Foram registrados 20 mortes em decorrência da doença este ano, sete delas em Resende e nenhuma na capital. Em 2014, foram 11. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, o aumento da incidência da doença em 2015 preocupa, mas os números não estão dentro do padrão epidemiológico do estado.

“A transmissão aumentou, mas os números não são tão altos como em 2013, 2008 e 2002. Quando se compara com 2014, que foi um ano de baixíssima transmissão, realmente há um aumento no número de casos, mas quando comparamos com os anos epidêmicos, os números estão dentro do padrão aceitável para o histórico de prevenção do Rio de Janeiro e das regiões metropolitanas do país”, acrescentou o subsecretário.

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Em 2013, o estado registrou 217.977 casos suspeitos e 60 óbitos. De acordo Chieppe, em 2013 circulou o vírus tipo 4, com resquício em 2014, o que explica a baixa nos registros. Já em 2015, houve a reentrada do vírus tipo 1, principalmente no interior do estado.

“Este ano dá para caracterizar como um ano epidêmico em alguns municípios do interior, mas não afetou muito a região metropolitana. No momento, não há nenhum município com transmissão elevada. Houve epidemias em alguns municípios das regiões do Médio Paraíba, Baía de Ilha Grande, Noroeste, Norte Fluminense e Baixada Litorânea”.

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Chieppe informou que o pico de transmissão da dengue no Rio de Janeiro é de fevereiro a maio e no momento a transmissão está mais baixa. Ele alertou para importância dos cuidados preventivos para diminuir a proliferação do mosquito Aedes aegipt, que transmite, além da dengue, a chikungunya e o vírus zika.

A secretaria adotou uma série de medidas para reduzir os impactos da doença, entre elas a Campanha 10 Minutos Contra a Dengue, capacitação de médicos e enfermeiros de hospitais estaduais, federais, particulares e de unidades de Pronto-Atendimento, implantação do prontuário eletrônico, além da reunião de informações úteis no site oficial.

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De acordo com Chieppe, não foi registrado nenhum caso de transmissão de chikungunya no estado este ano, apenas casos importados. Segundo ele, como o zika não é de notificação obrigatória ainda não existem dados consolidados sobre a incidência da doença.

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