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Clarrisa Garotinho sobre PEC 241: estarei do lado dos direitos do povo

Deputada reage ao processo disciplinar que o partido informou que irá abrir contra ela por ter se posicionado contra a PEC que congela os gastos públicos por 20 anos; "Causou-me estranheza o pedido de abertura deste processo ser feito pelo deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), aquele mesmo que, para proteger Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, foi acusado de permitir a falsificação de sua assinatura", diz em nota; "Por fim, defendo que um partido deve ser um ambiente democrático de debate que não anule divergências tópicas. Caso isso ocorra, optarei sempre por estar do lado da minha consciência e da defesa dos direitos do povo brasileiro custe o que custar", acrescenta Clarissa

Deputada reage ao processo disciplinar que o partido informou que irá abrir contra ela por ter se posicionado contra a PEC que congela os gastos públicos por 20 anos; "Causou-me estranheza o pedido de abertura deste processo ser feito pelo deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), aquele mesmo que, para proteger Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, foi acusado de permitir a falsificação de sua assinatura", diz em nota; "Por fim, defendo que um partido deve ser um ambiente democrático de debate que não anule divergências tópicas. Caso isso ocorra, optarei sempre por estar do lado da minha consciência e da defesa dos direitos do povo brasileiro custe o que custar", acrescenta Clarissa (Foto: Gisele Federicce)
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Rio 247 - Em nota divulgada à imprensa nesta quarta-feira 12, a deputada federal Clarissa Garotinho (PR-RJ) reagiu ao processo disciplinar que o partido informou que irá abrir contra ela por ter votado contra a PEC 241, do governo Temer, que congela os gastos públicos por 20 anos, na noite de segunda-feira 10.

"Causou-me estranheza o pedido de abertura deste processo ser feito pelo deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), aquele mesmo que, para proteger Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, foi acusado de permitir a falsificação de sua assinatura em requerimento e depois disse que assinou o documento 'bêbado e sob forte efeito de remédios', por isso da diferença de assinaturas. Talvez esse sim caso de expulsão", critica a parlamentar.

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Sobre a PEC, Clarissa diz que "nunca" vai "compactuar com uma proposta que diminui por 20 anos investimentos públicos, principalmente em saúde e em educação". "Por fim, defendo que um partido deve ser um ambiente democrático de debate que não anule divergências tópicas. Caso isso ocorra, optarei sempre por estar do lado da minha consciência e da defesa dos direitos do povo brasileiro custe o que custar", acrescenta.

Leia a íntegra:

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Nota de esclarecimento

O Partido da República me comunicou na tarde desta terça feira (11), que abriria processo disciplinar, que pode resultar em minha expulsão do partido, por ter me posicionado contra a PEC 241/2016.

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Inicialmente causou-me estranheza o pedido de abertura deste processo ser feito pelo deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), aquele mesmo que, para proteger Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, foi acusado de permitir a falsificação de sua assinatura em requerimento e depois disse que assinou o documento "bêbado e sob forte efeito de remédios", por isso da diferença de assinaturas. Talvez esse sim caso de expulsão.

Sobre a PEC 241, gostaria de afirmar que nunca vou compactuar com uma proposta que diminui por 20 anos investimentos públicos, principalmente em saúde e em educação, que impede a valorização real do salário mínimo e congela o salário dos servidores. Essa PEC apenas garante valores para pagamento de juros da dívida pública, ou seja, dinheiro para banqueiro. Para se ter ideia, segundo projeções feitas pela consultoria legislativa, a PEC se aprovada resultaria em menos R$ 300 bilhões na área da saúde pelos próximos 10 anos. A PEC não trata somente de se proibir gastar mais do que se arrecada. A PEC diz que se o país voltar a crescer, todo o dinheiro resultante deste crescimento tem que ir para pagar juros da dívida. Não concordo com isso. Acredito que nenhum país sai de qualquer crise sem um forte investimento em infraestrutura, saúde e educação.

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Por fim, defendo que um partido deve ser um ambiente democrático de debate que não anule divergências tópicas. Caso isso ocorra, optarei sempre por estar do lado da minha consciência e da defesa dos direitos do povo brasileiro custe o que custar.

Deputada Clarissa Garotinho

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