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Com derrota de Eduardo Bolsonaro e Fábio Faria, Tarcísio escolhe socióloga do PSDB para secretaria de Cultura de SP

Nome de Marília Marton não corresponde às demandas do chamado bolsonarismo cultural

Com derrota de Eduardo Bolsonaro e Fábio Faria, Tarcísio escolhe socióloga do PSDB para secretaria de Cultura de SP (Foto: Reprodução/Twitter)

247 -  O nome escolhido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para a secretaria de Cultura do estado não agradou os setores mais conservadores do bolsonarismo cultural que cobiçam o cargo. O nome da socióloga do PSDB Marília Marton, deve ser anunciado oficialmente nesta quarta-feira (21).

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, “Marton não era um nome esperado para o posto ocupado hoje por Sérgio Sá Leitão . Ela não surgiu entre os primeiros cotados”.

Apesar da discordância bolsonarista, a socióloga é vista pelo setor como alguém que tem bom trânsito político e que entende de gestão pública, além de ter um currículo mais técnico, diferentemente de representantes de alas mais radicais como Hélio Ferraz, ex-secretário de Cultura de Jair Bolsonaro , e Felipe Carmona, ex-secretário da área de direitos autorais do governo federal .

A socióloga se destacou para o comando Cultura diante de uma disputa acirrada entre perfis mais moderados como o ex-executivo do Itaú Sérgio Silva de Freitas, com ligação histórica com o PSDB; Antonio Lessa, superintendente da Fundação Bienal de São Paulo com passagem pela pasta da Cultura no estado, e o atual presidente do Ibram, o Instituto Brasileiro de Museus, Pedro Mastrobuono.

Marília Marton já foi chefe de gabinete da Secretaria de Cultura a partir de 2011, quando o município era comandado por Gilberto Kassab, e fez sua carreira na máquina pública.

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