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CUT e demais centrais farão protesto contra Bolsonaro em São Paulo

As centrais sindicais farão na próxima segunda-feira (3) um protesto na Avenida Paulista, contra o desmonte do Estado brasileiro e o desemprego. No mesmo dia, Jair Bolsonaro (participará de um almoço com os líderes da FIESP, a convite de Paulo Skaf

(Foto: Esq.: Adriano Machado - Reuters)
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247 - As centrais sindicais farão a partir das 9h da próxima segunda-feira (3) um protesto na Avenida Paulista, contra o desmonte do Estado brasileiro e o desemprego. No mesmo dia, Jair Bolsonaro (sem partido-RJ) participará de um almoço com os líderes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a convite do presidente da entidade Paulo Skaf. De acordo com presidente da CUT, Sérgio Nobre, o povo brasileiro tem motivo de sobra para ir às ruas. 

“O Brasil tem hoje quase 13 milhões de desempregados e o grande responsável é o governo Bolsonaro que, com sua falta de projeto de desenvolvimento, promove a volta da pobreza e a exclusão social”, afirmou.

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O sindicalista afirmou que, mesmo quando o governo comemora dados positivos, as notícias nem sempre são boas para a classe trabalhadora. Um exemplo disso foram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na semana passada, que mostram crescimento de vagas formais de trabalho. O que o governo não disse é que mais de cem mil vagas foram de trabalho precário, com baixa remuneração.

Sérgio Nobre afirma que a política de Bolsonaro “está destruindo a indústria brasileira e é uma grande contradição de Paulo Skaf receber Bolsonaro porque não há ninguém mais anti-indústria do que a dupla Bolsonaro/Guedes”.

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Ele lembra que até ex-presidentes da Fiesp, como Horácio Lafer Piva, Pedro Passos e Pedro Wongtschowski, diante da falta investimento do Estado no setor industrial, já se posicionaram criticando a posição partidária de Skaf.

“Paulo Skaf há muito tempo deixou de ser um líder sindical empresarial e partidarizou a Fiesp. A entidade não tem mais nenhuma pauta em favor da retomada do setor industrial do Brasil. Os próprios ex-presidentes dizem que a Fiesp virou um aparelho do Paulo Skaf para suas pretensões políticas”, diz Sérgio Nobre.

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“Bem ou mal, a Fiesp sempre negociou com os trabalhadores e hoje não negocia mais porque está se alinhando a esse governo fascista, de extrema direita, que desindustrializa o país, e isso é grave”, critica Sérgio Nobre que cita os casos da Ford, que fechou sua fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo, e da Embraer, vendida para a norte-americana Boeing.

"Vamos protestar contra a presença de Bolsonaro com sua política na Fiesp porque a entidade  é simbólica para São Paulo, um estado industrial que sofre com os altos índices de desemprego", disse.

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*Com informações da CUT

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