Delator da Setal omite propina de R$ 103 milhões
Empresário Augusto Mendonça omitiu em seu acordo de delação na Lava Jato que houve pagamento de propina de US$ 32 milhões, o equivalente hoje a R$ 103 milhões, nos contratos da Petrobras para a construção de duas plataformas para exploração de petróleo, a P51 e a P52, em Angra dos Reis e Niterói, no Estado do Rio; suborno foi dividido em partes iguais entre Duque e Zwi Skornicki, que atuava como representante comercial do estaleiro Keppel Fels, de Cingapura
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247 - O empresário Augusto Mendonça omitiu em seu acordo de delação na Lava Jato que houve pagamento de propina de US$ 32 milhões, o equivalente hoje a R$ 103 milhões, nos contratos da Petrobras para a construção de duas plataformas para exploração de petróleo, a P51 e a P52, em Angra dos Reis e Niterói, no Estado do Rio.
A omissão foi revelada pelo juiz federal Sergio Moro em audiência em que o empresário era testemunha em uma ação penal que tem como réu Zwi Skornicki, lobista de um estaleiro de Cingapura.
O suborno, segundo Mendonça, foi dividido em partes iguais entre Duque e Zwi Skornicki, que atuava como representante comercial do estaleiro Keppel Fels, de Cingapura, um gigante desse mercado.
"Salvo engano meu, senhor Augusto, eu não lembro de ter ouvido o senhor relatar esses últimos fatos aqui antes", disse, Moro. Mendonça pode ter seu acordo suspenso.
Leia aqui reportagem de Mario Cesar Carvalho sobre o assunto.
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