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Delatores falam em processos contra Cabral a partir desta terça

A partir desta terça-feira (7), os delatores dos casos de corrupção que envolvem o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) começam a ser ouvidas; preso desde novembro de 2016, Cabral é réu em cinco processos originados por denúncias na Operação Lava Jato; testemunhas de acusação devem dar mais informações em depoimentos relacionados às duas ações mais adiantadas contra o peemedebista, uma em Curitiba e outra no Rio

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Jornal do Brasil - A partir desta terça-feira (7), os delatores dos casos de corrupção que envolvem o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), começam a ser ouvidas. Preso desde novembro de 2016, Cabral é réu em cinco processos originados por denúncias na Operação Lava Jato. Testemunhas de acusação devem dar mais informações em depoimentos relacionados às duas ações mais adiantadas contra o peemedebista, uma em Curitiba e outra no Rio. As informações são do jornal O Globo.

O ex-executivo da Andrade Gutierrez, Alberto Quintaes, que confirmou em delação premiada ter realizado o pagamento de propina a Cabral, vai depor para a justiça de Curitiba por videoconferência nesta terça. Ele também vai depor na ação contra o ex-governador no Rio, no dia 15.

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Os processos em Curitiba e no Rio fazem parte da Operação Calicute, braço da Lava Jato e que levou Cabral à prisão. Em Curitiba, o caso é julgado pelo Juiz Sérgio Moro. O ex-governador responde pelo esquema de propinas no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Já no processo que tramita na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, com o juiz Marcelo Bretas, Cabral sofre a acusação de ter recebido propina de obras como o Arco Metropolitano, a reforma do Maracanã e o PAC das Favelas.

Nesta vara, o ex-governador responde a outros três processos decorrentes da Operação Eficiência, que resultou na prisão do empresário Eike Batista.

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O delator Paulo Roberto Costa, que apontou os pagamentos a Cabral nas obras do Comperj, depõe no dia 9. Costa, então diretor da área de Abastecimento da Petrobras, teria informado a Rogério Nora de Sá e Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, executivos da Andrade Gutierrez, que a propina de R$ 2,7 milhões deveria ser paga a Cabral, a Wilson Carlos, seu ex-secretário de governo, e a Carlos Miranda, apontado como um dos operadores do ex-governador. Os valores teriam sido recebidos pelos três entre 2008 e 2016.

Tania Maria Fontenelle, Diretora financeira da Carioca Engenharia, deve depor em seguida. De acordo com os procuradores do Ministério Público Federal, ela era responsável pelos repasses de propina da empresa. Tania fez delação e já havia dito que, desde 2008, entregava mensalmente R$ 200 mil a Carlos Miranda. Afirmou ainda que, no segundo mandato de Cabral, a mesada passou para R$ 500 mil.

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No Paraná também devem haver depoimentos nos dias 10,20 e 27 de março. Cabral arrolou duas testemunhas de defesa no processo de Curitiba: o governador do Rio Luiz Fernado Pezão e Sergio Lins Andrade, membro do do Conselho da Andrade Gutierrez Participações S.A. A data desses depoimentos não foi marcada, mas eles devem ocorrer até 27 de março, por videoconferência.

Em Curitiba, o ex-governador e seu grupo respondem por suposto envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão. Segundo a denúncia, o contrato com o consórcio de empreiteiras custava originalmente R$ 819 milhões e sofreu cinco aditivos que levaram ao aumento do valor para R$ 1,2 bilhão.

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No dia 15, no caso do Rio, além de Quintaes devem ser ouvidos outros executivos ex-executivos da Andrade Gutierrez: Rogério Nora, Clóvis Primo, João Marcos de Almeida da Fonseca e Rafael de Azevedo Campello.

No dia 17, Vera Lúcia Guerra, funcionária da joalheria Antonio Bernardo, e Maria Luiza Trotta, da HStern também vão depor.

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