Doria estuda flexibilizar fase emergencial em meio a recordes de mortes no estado
Apesar de o centro de contingência da covid-19, que inclui 20 especialistas, já ter como certa a recomendação para pelo menos mais uma semana de fase emergencial no Estado, há chances ainda de tudo mudar
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247 - Apesar de o centro de contingência da covid-19, que inclui 20 especialistas, já ter como certa a recomendação para pelo menos mais uma semana de fase emergencial no Estado, há chances ainda de tudo mudar. Alguns secretários e assessores próximos do governador João Doria (PSDB) estão preocupados com "um Estado fechado" desde o dia 6 de março, quando foi decretada a fase vermelha (que evoluiu para a atual). Mais 15 dias de comércio fechado e se chegaria quase às vésperas do Dia das Mães, data de recorde de vendas. A reportagem é do portal Terra.
A reunião do grupo deve começar somente na noite desta quinta-feira, 8, e ainda continua na manhã seguinte, antes da coletiva de imprensa. Para integrantes do centro de contingência, sim, houve uma melhora nos números, mas a quantidade de casos, internações e óbitos ainda é muito alta. Fora a taxa de ocupação de leitos de UTI que está em 89%, nada tão animador.
Há ainda a preocupação sobre a mensagem que a saída da fase emergencial pode passar à população. Por mais que não existam tantas mudanças práticas na fase vermelha, o recado pode ser entendido como "já podemos relaxar".
Uma das poucas flexibilizações seria com relação à educação. Por ter sido decretada essencial no Estado, ela pode ficar aberta em qualquer fase, mas vários prefeitos pediram o fechamento no período emergencial. É o caso da capital. Se o Estado for para a fase vermelha, um decreto de Bruno Covas libera as redes pública e particular a voltar a receber 35% dos alunos no dia 12. No Estado, são cerca de 5 milhões de estudantes das duas redes.
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