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"É coisa antiga", diz Cunha sobre lucro irregular em fundo de pensão

"Não vou falar sobre essa coisa. É com o meu o advogado. É coisa muito antiga e não tenho nem memória disso", disse o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a denúncia de que teria se beneficiado de operações irregulares envolvendo o fundo de pensão da companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro, a Cedae; Cunha é suspeito de ter obtido lucro indevido de R$ 900 mil em operações realizadas junto aos fundos de investimentos movimentados pela Prece, o fundo de pensão da Cedae, entre 2003 e 2006 

"Não vou falar sobre essa coisa. É com o meu o advogado. É coisa muito antiga e não tenho nem memória disso", disse o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a denúncia de que teria se beneficiado de operações irregulares envolvendo o fundo de pensão da companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro, a Cedae; Cunha é suspeito de ter obtido lucro indevido de R$ 900 mil em operações realizadas junto aos fundos de investimentos movimentados pela Prece, o fundo de pensão da Cedae, entre 2003 e 2006  (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que a denúncia de que teria se beneficiado de operações irregulares envolvendo o fundo de pensão da companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro, a Cedae, se trata de "coisa muito antiga", e se recusou a comentar além disso.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta segunda, relatório sigiloso da área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontou em março que Cunha obteve lucro indevido de 900 mil reais em operações realizadas entre 2003 e 2006 envolvendo fundos de investimentos movimentados pela Prece, o fundo de pensão da Cedae.

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"Não vou falar sobre essa coisa. É com o meu o advogado. É coisa muito antiga e não tenho nem memória disso", disse Cunha a jornalistas após participar de evento na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

A nova denúncia se soma a acusações feitas por delatores sobre suposto envolvimento de Cunha no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato, que o deputado também se recusou a comentar. "Lava Jato também é com meu advogado. Não vou falar", disse.

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O presidente da Câmara reforçou nesta segunda que considerada muito difícil a CPMF ser aprovada pelo Congresso e acrescentou que, mesmo se for aprovado, o tributo só entraria em vigor no segundo semestre de 2016.

"Se o governo tenta lastrear a CPMF para fazer o seu ajuste fiscal e acha que isso é que vai controlar as contas públicas elas não se controlarão", disse Cunha, que está oficialmente rompido com o governo da presidente Dilma Rousseff.

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"O superávit não vai acontecer dessa forma... A CPMF, além de ser difícil de passar no Congresso, pouco provável, terá muita dificuldade de ser implementada no seu tempo por conta do processo legislativo", disse. "É impossível a CPMF estar em vigor em 2016 a ponto de gerar superávit em 2016. O governo precisa fazer o ajuste fiscal correto pelo corte de despesa."

O presidente da Câmara confirmou ainda que começará nesta semana a analisar os primeiros pedidos de impeachment protocolados na Casa contra Dilma. "Vou começar a despachar alguns pedidos de impeachment essa semana... Vou ler os pareceres, pedir mais e tomar a decisão em fundo do que está lá".

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(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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