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Em debate da CNN, Boulos questiona Covas sobre aliança com Doria e ele desconversa

“Estamos na eleição para prefeito. Não é uma eleição de qual padrinho importa mais", declarou Covas. O candidato do PSOL rebateu: “Entendo que a questão do Doria seja tão incômoda que você busque outros temas. É incômoda porque o Brasil e São Paulo mudaram de 2018 para cá”

(Foto: Reprodução)
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247 - Em debate promovido pela CNN Brasil, nesta segunda-feira (16), o candidato à Prefeitura de São Paulo que disputa o segundo turno das eleições, Guilherme Boulos (PSOL) fez perguntas ao prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), sobre o sua aliança com João Doria, governador de São Paulo, mas o tucano se esquivou de dar respostas e buscou esconder sua proximidade com o padrinho político.

A mediadora Monalisa Perrone perguntou a ambos a questão dos apoios que receberão no segundo turno, citando Lula e Doria. 

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“Estamos na eleição para prefeito. Não é uma eleição de qual padrinho importa mais. A população quer comparar o currículo de cada um, a história, o que fizeram pela cidade. Tenho o apoio de Doria, as ações conjuntas entre estado e município beneficiam a população. Mas eu sou o candidato a prefeito. Não se trata de debater quem tem melhor apoio político”, declarou Covas sobre o assunto.

Em seguida, Boulos rebateu: “Há uma diferença entre apoios que você recebe. Quem foi eleito prefeito há 4 anos foi o Doria, você era vice. O João Doria seguiu tradição dos tucanos, abandonou a cidade e usou São Paulo de trampolim, e você ficou na prefeitura. É natural que essa questão apareça”.

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Na tréplica, Covas desconversou falando sobre vagas em creches, tópico que não estava na questão feita pela jornalista.

Boulos relembrou que Covas apoiou Doria em 2018 e sua campanha associada a Jair Bolsonaro, a “Bolsodoria”. “Entendo que a questão do Doria seja tão incômoda que você busque outros temas. É incômoda porque o Brasil e São Paulo mudaram de 2018 para cá”, disse.

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E acrescentou: “Em 2018 muita gente votou com ódio. Lembro de gente usando cano de revólver na urna. Foi em 2018 que surgiu o ‘Bolsodoria’. Esse voto de rancor, de ódio, de violência. E o que aconteceu no país, que aumentou a rejeição do Doria, que criou rejeição ao Bolsonaro, isso trouxe uma mudança que se expressou nas urnas em São Paulo”.

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