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Freixo: 'a morte da Marielle é um atestado de óbito do Rio de Janeiro'

Marcelo Freixo (PSOL) fez um balanço do que representa os mil dias de investigação para se chegar aos mandantes das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

Marcelo Freixo e Marielle (Foto: Divulgação)
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247 - Nesta terça-feira (8) completam-se 1000 dias do assassinato de Marielle Franco, então vereadora do PSOL no Rio de Janeiro que teve seu carro alvejado por tiros após sair de uma reunião no centro da cidade. Conduzindo o carro, estava Anderson Gomes, motorista da parlamentar que também não resistiu aos ferimentos. Em entrevista ao jornal O Globo, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) diz que a morte da parlamentar "é uma atestado de óbito do Rio de Janeiro", referindo-se à falência da área de segurança pública no estado. Na opinião do parlamentar, o assassinato tem um mandante e critica o tempo que os investigadores estão levando para elucidar o caso. 

“ Quando vejo para onde caminha a investigação, me relembro do trabalho que fizemos ao listar os milicianos do Rio. Passa um filme na minha cabeça. A Marielle foi no enterro do meu irmão, assassinado pelas milícias em 2006. Olha que loucura! A gente ganha as eleições naquele ano, organiza a CPI das Milícias. Então, imaginar que a Mari pode ter sido assassinada por esses grupos de milicianos, tantos anos depois, é de uma tristeza pessoal muito grande. A minha grande parceira de trabalho foi levada por uma violência atroz que nenhum de nós esperávamos. Um sinal de uma falência completa da área de segurança pública. A morte da Marielle é um atestado de óbito do Rio de Janeiro. É uma aposta de que o crime vale à pena e que a milícia é quem manda na cidade. Os prefeitos e os governadores se adaptam, dependendo de quem tem o controle do território. O Rio tem que ser refundado. Isso passa por saber quem matou Marielle. Tem que se aprofundar neste caso. Não é a investigação de um homicídio. É a investigação de quem não deixa uma cidade funcionar. A reação das pessoas diante da imagem de Marielle, é sinal de quem não quer abrir mão de uma democracia. A forma como ela foi assassinada colocou a vida de todo mundo em xeque”, diz Freixo. 

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O parlamentar também diz que “foi um crime muito sofisticado e bem planejado para uma pessoa que nunca recebeu uma ameaça. Agenda dela foi estudada, um crime praticado por profissional. Isso não é normal. Um crime que ocorre tipicamente no mundo da contravenção. Não era contra uma vereadora. Não tinha razão de ser. Por trás daquele assassino frio há um mandante de grandes negócios no Rio, que viu na Marielle uma forma de se vingar”.

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