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Frota: há "coincidências" demais na morte de miliciano ligado aos Bolsonaros

"Coincidências: matadores de Marielle um morava no condomínio do Bolsonaro e o outro só frequentava", escreveu o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) no Twitter. "O capitão morto ontem estava hospedado no sítio do vereador do Psl, mas o vereador não sabia. São tantas coincidências que nem Manoel Carlos autor da Globo pensaria nesse roteiro", acrescentou

(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados | Reprodução | Roque de Sá/Agência Senado)
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247 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) alertou para relações promíscuas políticos do PSL e o miliciano Adriano da Nóbrega Silva, ligado à família Bolsonaro e morto neste domingo (9), após uma troca de tiros com policiais na Bahia. 

"Coincidências: matadores de Marielle um morava no condomínio do Bolsonaro e o outro só frequentava. O capitão morto ontem estava hospedado no sítio do vereador do Psl, mas o vereador não sabia. São tantas coincidências que nem Manoel Carlos autor da Globo pensaria nesse roteiro", escreveu o parlamentar no Twitter.

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O ex-militar integrava o Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel (criminosos "contratados" para cometer assassinatos), com sede em Rio das Pedras, zona oeste do município do Rio. A milícia é suspeita de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), morta pelo crime organizado em março de 2018. Os atiradores (não foi Adriano) efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras e haviam perseguido o carro dela por cerca de três quilômetros. Marielle era ativista de direitos humanos e denunciava a truculência policial nas favelas, bem como a atuação de milícias.

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De acordo com registros da Alerj, Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual, foi o único a votar contra a proposta do então deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), atual deputado federal, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora quando o pessolista ocupava um cargo no Legislativo do estado do Rio. 

Em 2005, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu Adriano, acusado de homicídio, e disse que o ex-militar era um “brilhante oficial”.

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Dois suspeitos de serem os assassinos de Marielle estão presos: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar. 

Lessa morava no mesmo condomínio de Bolsonaro. Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos havia postado no Facebook uma foto ao lado de Jair Bolsonaro. Na foto, o rosto de Bolsonaro está cortado. 

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O ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega Silva também foi citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). A mãe do policial trabalhou no gabinete do parlamentar no Legislativo do estado do Rio.

De acordo com o Ministério Público, Adriano controlava contas bancárias para abastecer Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador e amigo de Jair Bolsonaro. Queiroz está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Alerj quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Ele movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

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